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Secretaria de Saúde investiga casos de virose desconhecida

As principais hipóteses consideradas são: dengue, rubéola, parvovírus B19, chikungunya e sarampo, além de outros arbovírus e enterovírus

15:08 | 29/04/2015
A Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) informou que monitora os casos de uma virose desconhecida, registrada em alguns postos de saúde do estado e em outros estados do Nordeste. A “nova virose”, que ainda não foi identificada, tem sintomas semelhantes aos da dengue e sarampo, como dores de cabeça e no corpo, manchas vermelhas na pele e coceiras.

“Segundo as notificações compartilhadas pelas Secretarias de Saúde dos estados da Bahia, Maranhão, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Paraíba, todos os casos apresentam evolução benigna com regressão espontânea, mesmo sem intervenção clínica”, explicou a Sesa, em nota.

De acordo com a Sesa, as principais hipóteses consideradas são: dengue, rubéola, parvovírus B19, chikungunya e sarampo, além de outros arbovírus e enterovírus. Entre 425 amostras coletadas e testadas, a Sesa explicou que aproximadamente 13% foram reagentes para dengue; algumas amostras testadas para sarampo, rubéola, chikungunya e parvovírus foram negativas. No entanto, as características disponíveis não permitem caracterizar a virose apenas como dengue.

Confira a nota da Sesa:
''No momento, o Ministério da Saúde realiza investigações de campo em colaboração com as Secretarias de Saúde do Maranhão, Rio Grande do Norte e Paraíba. Simultaneamente, todas as vigilâncias em saúde dos estados e municípios do Nordeste, inclusive o Ceará, continuam investigando e monitorando os casos.

A doença exantemática não especificada não é um agravo de notificação compulsória e os relatos de possíveis casos no Ceará não suscitaram manifestação por parte dos municípios ou não são relevantes para a inclusão do Estado no levantamento epidemiológico padronizado proposto pelo Ministério da Saúde.

Ainda assim, dependendo da evolução do quadro epidemiológico, o município que identificar necessidade poderá proceder investigação epidemiológica dos casos, conforme preconiza o Ministério da Saúde, com o apoio da Secretaria da Saúde do Estado.”


Redação O POVO Online
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