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Secretaria da Saúde confirma 100 casos de sarampo no Ceará

Conforme a Sesa, 80 casos da doença seguem em investigação. Foram descartados 557 casos

22:08 | 17/04/2015
O boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) divulgado nesta sexta-feira, 17, confirmou 100 casos de sarampo no Estado. Em relação a última semana, houve um aumento de cinco casos.

Conforme a Sesa, 80 casos da doença seguem em investigação, enquanto 557 já foram descartados.

Os 100 casos de sarampo foram registrados nos seguintes municípios: Fortaleza (41), Caucaia (41), Horizonte (1), Trairi (3), Itaitinga (6), Guaiuba (2), Aquiraz (3), Pacajus (1), Maracanaú (1) e Beberibe (1).

Vacinação

A vacinação é oferecida gratuitamente em 89 postos de saúde de Fortaleza e 47 de Caucaia, de acordo com a Sesa. Aqueles que forem de outros municípios e, porventura, apresentarem sintomas de sarampo, como manchas avermelhadas na pele, febre alta e dor de cabeça, devem procurar o posto de saúde mais próximo. Uma equipe de agentes de saúde ficará responsável por investigar o caso e fazer uma varredura de vacinação no local onde foi detectada a patologia.

Doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade, conforme a Sesa.
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São considerados casos confirmados da doença os “pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, sem história vacinal nos últimos 21 dias.”

O único reservatório da doença é o homem, que transmite o sarampo de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Em casos suspeitos, deve-se realizar coleta sanguínea, a partir do início dos sintomas até 28 dias após o aparecimento deles.

Prevenção
Crianças devem receber a vacina do sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Com um ano e três deve ser tomada a terceira dose da vacina, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Estado.

A primeira e a segunda dose, além do sarampo, protegem contra a caxumba e a rubéola. A terceira vacina é a tetra viral, que evita o sarampo, a caxumba, rubéola e também a catapora.

Redação O POVO Online
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