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Operários da construção civil protestam em Fortaleza

11:06 | 27/04/2015
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Atualizado às 14h15

 

Um grupo de operários da construção civil realizou um protesto e bloqueou o viaduto da BR-116, em Fortaleza, na manhã desta segunda-feira, 27. O ato, segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), faz parte da campanha salarial da categoria.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os manifestantes impediram o tráfego na avenida Frei Cirilo e ocorreu uma interdição total do viaduto da BR-116, no km 6,5 km. O grupo começou a se dispersar por volta das 9 horas.

 

[FOTO2] 

 

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE) enviou ao O POVO Online uma nota de esclarecimento sobre a paralização:

 

"O Sinduscon-CE esclarece que a paralização ocorrida na manhã desta segunda-feira, 27, ocorreu de forma ilegal, uma vez que a greve não foi decretada oficialmente. As negociações do dissídio coletivo estão em andamento, intermediadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Ao todo, foram realizadas quatro rodadas, sem acordo devido a insistência do Sindicato dos Trabalhadores  da Construção Civil (STICCRMF) em manter uma pauta fora da realidade econômica do país, exigindo 14% de reajuste dos pisos, valor superior ao dobro da inflação do período, que nos últimos doze meses foi de 7,68% (INPC). 

 

O Sindicato dos Trabalhadores também inclui reivindicações extras na pauta, como a criação de estacionamento nos canteiros de obra e auxílio combustível para veículos, entre outros que, somadas, chegam a representar mais de 50% de aumento. As empresas da construção civil estão abertas ao diálogo para buscar um acordo justo para a categoria.

 

BENEFÍCIOS PARA OS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO CIVIL:

 

- Participação nos resultados, o que representa um 14º salário anual;

- Café da manhã e almoço gratuitos;

- Auxílio alimentação;

- Seguro de vida;

- Jornada de trabalho de 42,5 horas;

- Desconto do Vale Transporte de 1,5%, em vez dos 6% previstos na legislação;

- Adicional de 5% sobre os salários para cursos de aperfeiçoamento técnico – profissional;

- Complementação do auxílio doença por 90 dias;

- Estabilidade para pré-aposentado; 

- 120 dias adicionais de estabilidade para gestante." 

   

Redação O POVO Online
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