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Casal é preso e filho está foragido por planejarem a morte de vigilante

O vigilante foi morto pelo próprio colega de trabalho

18:10 | 20/04/2015
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Após quatro meses do desaparecimento do vigilante Francisco Edilson de Sousa, a Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), prendeu José Nilton Nascimento da silva, 43 e  Maria Claudemir Paiva Bonifácio Queiroz, 42, na última sexta-feira (17), ambos suspeitos de articular a morte da vítima. O filho do casal preso, que também teria envolvimento no caso, continua foragido.

Segundo o titular da DRFVC, Fernando Cavalcante, a investigação acerca do caso começou no dia 11 de dezembro do ano passado, pois Edilson havia desaparecido com um veículo registrado em nome dele. Dias depois, o proprietário de uma revenda de veículos, da Avenida José Bastos, teria procurado à delegacia querendo saber o motivo de ter uma queixa de roubo no Fiat Strada que havia comprado.

O delegado teria explicado ao empresário que se tratava do carro de uma pessoa que estava desaparecida e que o veículo havia sumido junto com a vítima.O comerciante devolveu o automóvel à família de José Nilton.

A Polícia quebrou o sigilo telefônico do suspeito de negociar o automóvel, foi quando chegou ao nome de Leandro Bonifácio da Silva, 22, filho do casal detido, que estaria negociando o carro. Na última sexta-feira (17), a delegada Maria Daurilene Lima de Melo, representou pela prisão temporária, que foi expedida pela 2ª Vara Criminal.

Ainda conforme o delegado, um terceiro vigilante foi até a empresa onde vítima e suspeito trabalhavam com uma procuração em nome de José Nilton para receber as contas do homem que era procurado pela Justiça. Foi então, que a Polícia conseguiu encontrar o casal, em um cartório no bairro Antônio Bezerra. Ambos se preparavam para fugir para o Rio de Janeiro e estavam com as malas no momento em que foram detidos.

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Triângulo amoroso ou latrocínio?
A versão da Polícia é de que a família planejou a morte do vigilante com o objetivo de vender o automóvel da vítima. No entanto, Maria Claudemir diz que teve um relacionamento com o vigilante morto. Ela ainda disse, durante depoimento, que teria o costume de manter relações sexuais com outros homens na frente do marido, e como consentimento do mesmo.

Outro detalhe que chamou a atenção do delegado foi o de que Claudemir casou-se com o próprio sogro no ano de 2011. "O casal (Nilton e Claudemir) se separou para que ela se casse com o pai do Nilton. E hoje, ela recebe uma pensão por morto do marido, que na verdade é o sogro dela. O homem teria morrido por problemas cardíacos", comenta.

Em relação a Francisco Edilson, a Polícia colheu informações de que a vítima não possuía o costume de dormir fora de casa ou se ausentar para encontros casuais. O delegado não acredita na versão da mulher, de que houve um triângulo amoroso.

Foragido
O filho do casal continua foragido. Há informações de que ele viajou para Salvador e a Polícia Civil do Ceará teria acionado a Polícia da Bahia, já que os três possuem mandado de prisão, inclusive Leandro.

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