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Sesa aponta 68 novos casos suspeitos de Sarampo no Ceará

A capital cearense lidera o número de casos suspeitos, com 27 ocorrências, seguida de Caucaia, com 20 casos suspeitos

11:24 | 24/02/2015
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Ao todo, 14 municípios cearenses registraram 68 novos casos suspeitos de sarampo, segundo o último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde (Sesa). Os novos casos foram registrados a partir do dia 19 de janeiro, o último dele sendo relatado no dia 15 de fevereiro, em Fortaleza.

A capital cearense lidera o número de casos suspeitos, com 27 ocorrências, seguida de Caucaia, com 20 casos suspeitos, Itaitinga, com seis casos suspeitos e Pentecoste, com três casos suspeitos. São Gonçalo do Amarante aparece com dois casos suspeitos, mesmo número registrado no Eusébio. O restantes dos municípios têm apenas um caso suspeito da doença: Cascavel, Ocara, Pindoretama, Aquiraz, Maranguape, Maracanaú, Itapajé e Itatira.

Segundo a Sesa, foram notificados 266 casos de sarampo este ano, 163 descartados e 35 confirmados. Desde o surto da doença, no início em dezembro de 2013, o Ceará já contabilizou 2.124 casos suspeitos de sarampos - 1.326 foram descartados e 730 confirmados em 32 municípios. O boletim aponta ainda que dentre os casos confirmados neste ano, 27,2% são de pessoas menores de um ano de idade.

O município com a maior incidência de casos de sarampo por 100 mil habitantes é Massapê (352,4), seguido por Uruburetama (300,7), Forquilha (80,2), Martinópole (57,4), Senador Sá (56,8), Sobral (43,0) e Meruoca (42,7).

Doença
O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, grave, transmissível e extremamente contagiosa, muito comum na infância. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade do sarampo, particularmente em crianças desnutridas e menores de 1 ano de idade, conforme a Sesa.

São considerados casos confirmados da doenças os “pacientes com febre, exantema e um ou mais dos seguintes sinais e sintomas – tosse e/ou coriza e/ou conjuntivite-, sem história vacinal nos últimos 21 dias.”

O único reservatório da doença é o homem, que transmite o sarampo de pessoa a pessoa, através das secreções nasofaríngeas, expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar. Em casos suspeitos, deve-se realizar coleta sanguínea, a partir do início dos sintomas até 28 dias após o aparecimento deles.

Prevenção
Crianças devem receber a vacina do sarampo assim que completam seis meses de vida e, depois, com um ano de idade. Com um ano e três deve ser tomada a terceira dose da vacina, disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Estado.

A primeira e a segunda doses, além do sarampo, protegem contra a caxumba e a rubéola. A terceira vacina é a tetra viral, que evita o sarampo, a caxumba, rubéola e também a catapora.

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Redação O POVO Online com informações da Sesa
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