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Universitária acusada de atropelar e matar três pessoas é condenada a nove anos de prisão

Quase três anos depois do acidente, a decisão foi proferida pelo juiz Jorge Di Cielo Miranda, da Vara Única de Trânsito do Fórum Clóvis Beviláquia, de Fortaleza, na última quinta-feira

10:15 | 11/01/2015
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A universitára Amanda Cruz da Silva, 24, acusada de atropelar e matar três pessoas na avenida Paulinho Rocha, em 2012, foi condenada a nove anos de prisão em regime semiaberto, segundo o advogado de defesa, Francisco Das Chagas Alves.

Quase três anos depois do acidente, a decisão foi proferida, na última quinta-feira, 8, pelo juiz Jorge Di Cielo Miranda, da Vara Única de Trânsito do Fórum Clóvis Beviláquia, de Fortaleza.

De acordo com o advogado, a defesa ficou tranquila com a condenação, mas não concordou com o tamanho da pena. Para ele, não houve uma avaliação sobre o passado da estudante. "A defesa entende, com todo respeito, que aplicação da pena foi exacerbada", disse o advogado.

Portanto, segundo Alves, a defesa apelará para a redução da pena, argumentando o fato de tão ter havido o estudo sobre os antecedentes criminais de Amanda, o que, segundo ele, diminuiria a quantidade de tempo da condenação.

Estado de Saúde de Amanda

Segundo o advogado de defesa, após o último acidente, no ano passado, Amanda continua hospitalizada no Instituto José Frota (IJF), mas saiu da UTI (Unidade de Terapia Intensiva), depois de  passar dois meses.

Depois de sair da UTI, a estudante está se submetendo a vários procedimentos cirúrgicos para a resconstrução de algumas partes do corpo (fêmur, face, braço, e clavícula) que ficaram comprometidas, após o último acidente, quando Amanda dirigia um veículo Peugeot e colidiu frontalmente com uma picape Amarok, no km 3 da BR-116, próximo ao viaduto do Makro. De acordo com Alves, não há perspectiva de quando Amanda deixará o hospital. A universitária ficou presa às ferragens e sofreu lesões graves

Relembre o caso

José Flávio Bezerra, Ana Rafaela da Silva Maia e Marcilene Silva Maia, que estava grávida, foram atropelados por Amanda na avenida Paulino Rocha, no dia 17 de março, às 12h. As vítimas não resistiram aos ferimentos provocados pelo acidente e morreram.

Na ocasião, a universitária dirigia um veículo Corsa. Segundo a Justiça, em estado de sonolência, ela realizou manobras radicais e trafegava em alta velocidade, perdendo o controle do veículo. Amanda subiu o meio fio da via e atropelou as vítimas que estavam na calçada.

 

Redação O POVO Online

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