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Professores municipais decretam greve a partir do dia 24

Docentes decidiram por paralisar atividades em assembleia realizada na manhã desta segunda, 14. Professores afirmam que a greve se dá por falta de resposta a uma pauta de reivindicações pendentes
22:02 | Jul. 14, 2014
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Os professores municipais decretaram greve em assembleia realizada na manhã desta segunda, 14, na Praça dos Voluntários (Praça da Polícia Civil), no Centro de Fortaleza. Os cerca de 500 docentes, segundo o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), votaram, em unanimidade, por paralisar as atividades no próximo dia 24, tempo necessário aos proclames da greve. Prefeitura diz que negociações ainda estão em andamento.

Segundo Ana Cristina Guilherme, secretária-geral do Sindiute, a pauta de reivindicações contempla apenas questões pendentes, de acordo com o sindicato, já de direito dos professores e acordadas com a Secretaria Municipal de Educação (SME). Entre os principais pedidos estão o direito ao anuênio de cinco gratificações por tempo de serviço, aumento do vale alimentação de R$ 7,50 para R$ 15 e concurso público imediato. A Cidade tem nove mil professores municipais efetivos e dois mil temporários.

“Nossa data-base é em janeiro. Já estamos passando e muito”, afirma Ana Cristina. Segundo ela, a Prefeitura convidou a categoria para uma reunião na quinta-feira da semana passada e, ainda conforme a secretária-geral, informou que não havia proposta. “A falta de proposta é, por si só, uma atitude irresponsável”, analisa.

Prefeitura
A assessoria de imprensa da Prefeitura Municipal de Fortaleza disse que as negociações estão em andamento e que as demandas da categoria já foram apresentadas.

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Pauta de reivindicações
- Reajuste do Vale Alimentação para 15 reais;
- Pagamento da diferença de 4,9% do custo aluno retroativo a janeiro;
- Pagamento dos anuênios atrasados;
- Concurso Público imediato, contra o precário regime de contratação de professores substitutos;
- Contra a meritocracia, prêmios a alunos, professores e escolas;
- Contra a redução de direito estatutário – pela manutenção do direito a redução da carga horária, previsto no estatuto atualmente;
- Pela manutenção dos anuênios e progressão por tempo de serviço.
- Pagamento do valor do passcard em dinheiro.
- Ações judiciais aprovadas:
- Ação de cobrança do reajuste dos trabalhadores em educação como determina a Lei 11738/08, que utiliza o percentual de crescimento do custo aluno, publicado no DOU, consolidado no valor de 13%;
- Ação de Execução cobrando a multa de 1000 por dia pelos servidores que a PMF não implantou os anuênios em 2013;
- Ação de cobrança em dinheiro, da hora atividade não implantada conforme a lei 11738/08.


Redação O POVO Online

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