Trabalhadores da construção civil paralisam atividades no Porto das Dunas
Os cerca de mil trabalhadores aprovaram realização de assembleia para dia 11Um grupo de trabalhadores da construção civil paralisou as atividades por duas horas, durante a manhã desta quinta-feira, 5, no Porto das Dunas. O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF) estima que cerca de mil trabalhadores das empresas Marquise, Colmeia, Enault e Strutech participaram do protesto.
Eles aprovaram a realização de uma assembleia para o próximo dia 11 e rejeitaram a proposta do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon/Ce) de 6% de reajuste salarial.
Membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), Maria Lucimar Cordeiro, disse que é preciso haver, pelo menos, 5% de mulheres nos canteiros de obras. "É essencial para superar o preconceito", diz.
Propostas da última negociação
[SAIBAMAIS 3]
Negociação
O Sinduscon/Ce apresentou na última rodada de negociação, em 30 de maio o índice de 7,5% e o valor de R$ 80 para a cesta-basica. Sobre o plano de saúde, os 5% de mulheres nos canteiros de obras e o auxilio-combustível, os empresários informaram que não poderiam conceder o beneficio.
Protesto
Durante 3h, os trabalhadores da construção civil e de várias categorias se movimentaram, na última quarta-feira, 4 , em referência ao Dia Estadual de Lutas no Ceará. Paralisações e passeatas com os membros de sindicatos ocorreram ao longo de todo o dia. Durante o ato, os grupos fecharam a Praça Portugal, no bairro Aldeota e tomaram avenida Desembargador Moreira e dispensaram quando chegaram ao Palácio da Abolição.
Redação O POVO Online
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