Participamos do

TJ alerta sobre golpes contra credores

Vítima recebeu telefonemas de golpistas para fazer depósitos em dinheiro. Justiça afirma que não realiza ligações nem solicita depósitos para precatórios
20:26 | Jun. 30, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia

Um golpe que usa o precatório, requisição de pagamento relativo a uma condenação sofrida por um ente público, foi denunciado ao Tribunal de Justiça (TJCE), nesta segunda-feira, 30. A vítima informou que recebeu telefonemas de pessoas que diziam ser da Secretaria da Fazenda e acabou tendo R$ 700 subtraídos. Justiça afirma que não realiza ligações e não solicita depósitos.

A mulher identificada apenas como S.D.A informou que fez o depósito em conta bancária após receber ligações de um homem. O golpista se identificou como “Doutor João do Vale Mascarenhas” do Fórum Clóvis Beviláqua, que a orientou sobre um depósito de R$ 1.400 para receber o precatório. Ele alegava que, caso contrário, o dinheiro só seria liberado em seis meses.

[SAIBAMAIS 1] Em seguida, veio a ligação de uma segunda pessoa, identificada como “Dra. Ana Júlia”, informando ser da Secretaria da Fazenda. A mulher, ao responder que não possuía a quantia pedida, recebeu a opção de fazer duas parcelas. Na denúncia, prestada ao TJCE, ela contou que desconfiou dos golpistas, que sabiam ''tudo sobre ela e o processo que tramita no Tribunal".

Como se prevenir <br>A Assessoria de Precatórios informou que não realiza ligações telefônicas para os credores e “jamais solicita depósito de valores a qualquer pretexto, taxas, custas para o pagamento do precatório”. Ainda conforme a Justiça, todos os contatos são feitos por oficial de justiça ou publicação de despacho no Diário da Justiça Eletrônico.

Em matéria publicada pelo O POVO Online, o especialista em crimes digitais Wanderson Castilho, explicou que os usuários não devem fornecer informações por telefone ou via SMS. As instituições bancárias, por exemplo, evitam pedir informações pessoais por estes meios. “Caso alguma instituição requisite informações pessoais por estes meios, prefiram ir na agência pessoalmente”, completa.

Seja assinante O POVO+

Tenha acesso a todos os conteúdos exclusivos, colunistas, acessos ilimitados e descontos em lojas, farmácias e muito mais.

Assine
Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente