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Sindicato da Polícia Civil ameaça decretar greve caso não haja acordo salarial durante a semana

Uma assembleia está marcada para o próximo sábado. Caso não haja acordo salarial até sexta-feira, o sindicato afirmou que decretará greve
18:11 | Jun. 03, 2014
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Tipo Notícia

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Ceará (Sinpol) espera uma reunião nesta quarta-feira, 4, com o titular da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS), Servilho Paiva, para discutir e avaliar o estado de greve, que começou no último sábado, 31. Caso as reivindicações não sejam atendidas, o sindicato afirmou que reunirá toda a categoria para decretar a greve, em assembleia que ocorrerá no próximo sábado.

O vice-presidente da Assembleia Legislativa (AL), Tim Gomes, conversou com representantes do Sinpol, no fim da manhã desta terça-feira, na AL, e se comprometeu em marcar uma reunião entre o Secretário de Segurança e o sindicato da Polícia Civil.

"Fomos até lá para tentar abrir um canal de negociação para não entrarmos em greve. Para não dizer que não tentamos diálogo... Conversamos com Tim Gomes, que se mostrou solicito com nossas reivindicações. Ficou combinado que ele ia tentar abrir esse canal e negociar com o Governador do Ceará. Ele disse que conversaria com o Secretário de Segurança para marcar uma reunião amanhã com ele e a gente", disse Ana Paula Cavalcante, vice-presidente do Sinpol.
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Segundo Ana Paula, a principal reivindicação da categoria é a reestruturação salarial. "Temos o pior salário do País. Isso acarreta outros problemas, como a evasão de policiais. Não adianta fazer esses concursos, porque um ano depois um terço dos que entraram já não estão mais lá. Se isso não for corrigido, vai acontecer mais vezes. Tirando os delegados, que ganham bem, os escrivães e inspetores têm os piores salários do Brasil", afirmou Ana Paula.

Procurado pelo O POVO Online no fim desta tarde, a SSPDS e a Polícia Civil pediram, através da assessoria de comunicação, que fosse mandado um email com os questionamentos sobre o assunto. Até o momento, a reportagem não obteve retorno.

Redação O POVO Online

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