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Religiosos oferecem oração e palavra de paz aos torcedores em Fortaleza

15:16 | Jun. 14, 2014
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Em meio ao mais tradicional evento esportivo do mundo, uma oportunidade de propagar a paz. É assim que pensa o grupo cristão que inicia neste sábado (14), no Castelão, um trabalho com torcedores que virão aos jogos da Copa do Mundo em Fortaleza. A intenção dos missionários é abordar os turistas e torcedores brasileiros com brindes, garrafas d’água e ofertas de oração.

A iniciativa foi criada meses antes da Copa das Confederações. Durante o torneio Fifa realizado em 2013, dezenas de cristãos protestantes, das mais variadas denominações – predominantemente batistas e presbiterianos -, levaram palavras de amor e mensagens pacíficas ao animado público multiétnico. Um ano depois, eles veem a chance de dar um salto maior, visto que a cidade-sede cearense receberá seis jogos no Mundial.

Logo na chegada dos torcedores para Uruguai x Costa Rica, no início da tarde, as placas de "Posso orar por você? / Can I pray for you?" podiam ser avistadas pelos passantes mais distraídos. Muitos não davam bola, alguns resolviam parar o movimento festivo rumo às arquibancadas para escutar a mensagem dos voluntários fiéis.

Difícil parar a multidão que se prepara para o primeiro jogo da Copa na Capital. "A ideia é levar às pessoas as mensagens de sabedoria de Cristo. Coisas boas. E a experiência neste primeiro momento tem sido positiva, apesar da dificuldade de abordar os torcedores ainda", afirma a missionária da Cruzada Estudantil, Jairla Pedrosa, 27.

Fortaleza receberá torcedores das mais variadas culturas. Consequentemente, das mais variadas crenças. Perguntados sobre como lidariam com o público ecumênico, os evangélicos garantiram que não "forçariam a barra". O interesse maior, segundo eles, é provocar reflexão sobre os princípios deixados por Jesus. "Essa é uma experiência única para nos reunirmos com várias culturas. Queremos aproveitar a chance para falar do amor do Deus em que cremos. Mas faremos isso sempre demonstrando respeito às convicções do próximo. Temos de respeitar a fé do outro", argumentou o estudante de administração Victor Valentim, 22.

 

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