Participamos do

Polícia prende terceiro envolvido em morte de motorista de ônibus

Outros dois envolvidos, adolescentes de 13 anos, foram apreendidos. Acusado estava sendo investigado pela DHPP e foi baleado em assalto no sábado
22:21 | Jun. 11, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
O terceiro envolvido na morte do motorista Francisco Erivaldo Matias Marinho foi preso, na noite desta quarta-feira, 11, conforme informações divulgadas pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social. O acusado, identificado como José Almir Rodrigues da Silva, 35 anos, já responde na Justiça por furto, tentativa de furto e violação de domicílio. Os outros dois envolvidos, adolescentes de 13 anos, estão apreendidos.

[SAIBAMAIS 4] A Polícia aponta José Almir, conhecido como “Charles” ou “Ladrão”, como o adulto denunciado pelos adolescentes, apreendidos anteriormente. Na ação, além da morte de Francisco Erivaldo, o cobrador do coletivo que fazia a linha Parque Santa Maria/Siqueira também foi esfaqueado na coluna, o que causou lesão em sua medula espinhal.

José Almir era suspeito e foi descoberto pela Polícia no último sábado, 7, após se envolver em uma tentativa de assalto e ser alvejado com três tiros. Segundo o delegado Fábio Torres, do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), ele foi encaminhado para o Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF). Nesta quarta ele foi liberado e preso em seguida.

Adolescentes apreendidos

Outros dois adolescentes, ambos de 13 anos, foram apreendidos por envolvimento no crime. Um deles foi apreendido horas após o assassinato. O adolescente já possuía passagem pela Delegacia da Criança e Adolescente (DCA) por roubo, contravenção penal e tráfico de drogas. O segundo adolescente foi apreendido após denúncias de um familiar, sendo localizado em um abrigo, no bairro João XXIII.

A insegurança nos coletivos provocou diversas paralisações de motoristas e cobradores em Fortaleza. O assassinato do motorista Francisco Erivaldo mobilizou os trabalhadores no dia seguinte ao assassinato e parou a cidade, com mais de 2000 coletivos paralisados. Os usuários precisaram buscar alternativas de transporte, ônibus foram depredados e histórias de assalto foram comentadas.

Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente