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Acusado de tráfico, roubos a banco e homicídios é preso na Vila Pery

18:31 | Mar. 26, 2014
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Tipo Notícia
Um homem acusado de participação em pelo menos 10 homicídios, ataques a banco e tráfico de drogas foi preso pela Polícia Civil, na manhã de terça-feira, 25, em Fortaleza. Adriano Soares Menezes, de 30 anos, conhecido como “Vô”, foi capturado por agentes da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), quando chegava à casa da namorada, localizada no bairro Vila Pery. Na ocasião da prisão, o acusado resistiu à abordagem dos policiais, correu e se escondeu num comércio. Contudo, ele foi localizado e preso, instantes depois.

De acordo com o delegado Márcio Rodrigo Gutierrez, Adriano tinha um mandado de prisão provisória em aberto, expedido no início deste mês, pela 2ª Vara Criminal de Caucaia. O motivo são as suspeitas de participação do acusado em diversas ações contra banco, ocorridas no interior do Estado, bem como em crimes de homicídios e tráfico de drogas, registrados na cidade de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza, onde ele residia.

“Ele era o cara que conseguia as armas e explosivos para que as quadrilhas explodissem os bancos. Além disso, também planejava as ações e escolhia os lugares a serem atacados. Mas não era o líder da quadrilha, que era formada por cerca de 30 pessoas. Quase metade desse grupo já foi presa”, disse o delegado.

Adriano morava no Centro de Caucaia, mas foi capturado por volta das 7h20min, na rua Dom Henrique, já na Vila Pery. Segundo as investigações da Polícia, que duraram seis meses, ele costuma utilizar a casa da namorada como esconderijo e planejava fugir para São Paulo, onde pretendia ficar até que as coisas se “acalmassem”. No momento da prisão, o acusado estava com uma pistola de calibre 380, mas não chegou a atirar.

Ficha criminal

De acordo com o delegado Gutierrez, Adriano já tem passagem pela Polícia pelos crimes de homicídio (três casos), tráfico de drogas; porte ilegal de arma de fogo de uso restrito; disparo de arma de fogo em via pública; associação para o tráfico (dois casos); desacato; crimes de trânsito (dois casos); dano ao patrimônio público, lesão corporal e ameaça.

O acusado ficará preso na carceragem da DHPP por até 30 dias, enquanto as investigações são concluídas. Por hora, ele está sendo acusado pelos crimes de porte ilegal de arma e receptação de objeto roubado, já que a pistola apreendida pertencia a uma empresa, cujo nome não foi informado.

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