Participamos do

Polícia de Brasília desarticula quadrilha de agiotas colombianos que atuava no Ceará e outros 4 Estados

A quadrilha emprestava dinheiros a juros exorbitantes - 20% do valor emprestado a ser pago em vinte dias - para pequenos comerciantes. Quem não efetuava o pagamento, era ameaçado, agredido e tinha bens retidos como garantia
16:10 | Fev. 10, 2014
Autor O POVO
Foto do autor
O POVO Autor
Ver perfil do autor
Tipo Notícia
Policiais civis da Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (CORF) do Distrito Federal (PCDF), desarticularam uma quadrilha de agiotas formada por 17 pessoas, todos de nacionalidade colombiana, que atuava nos Estado de São Paulo, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Piauí. A Operação Bacrim foi realizada nas regiões administrativas de Águas Claras, Taguatinga e Setor Habitacional Arniqueiras, com o objetivo de coibir a organização criminosa, que também agia no Distrito Federal.

Segundo a Polícia, a quadrilha emprestava dinheiro a juros exorbitantes - 20% do valor emprestado a ser pago em vinte dias - para pequenos comerciantes. As vítimas tinham que pagar os empréstimos diariamente de segunda a sábado e, caso o comerciante não conseguisse pagar em um dia, o valor ficava acumulado para o dia seguinte. Quem não efetuava o pagamento, era ameaçado, agredido e tinha bens retidos como garantia.

Foram presos: Edwin neray Galvis Vanegas, Elson Yohan Salas, José Olmis Serna Villegas, Jairo Alberto Zuluga Giraldo, Diego Fernando Ospina Marin, Palo Andrés Acevedo Posada, Carlos Andrés hernandez Cardona, jhon jaime Boianos Poyo, Alexander Poyo Solano, Carlos mrio Pavas Bedoya, Cristian Camilo Calle, julian Alberto Muñoz Dias, Cristian Velazques Herrera, Julio Cesar Mercado Diaz, Cesar Augusto Gonzalez Muños, jhon Wilmer Ricon Gomez e Yuliana Velazquez.

A Polícia ainda apreendeu mais de R$ 100.000 (cem mil reais), 230.000 (duzentos e trinta mil pesos colombianos), US$ 7.000 (sete mil dólares), 14 (quatorze) motos, além de vários documentos. Os envolvidos foram autuados em flagrante delito, com pena prevista de 3 a 8 anos de reclusão.

Redação O POVO Online

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente