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Cesta básica de Fortaleza tem 3° maior alta em 12 meses

19:37 | 04/07/2013
Em 12 meses (entre julho de 2012 e junho último), Fortaleza foi a capital com o terceiro maior aumento nos produtos que compõem a cesta básica, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em Fortaleza, a variação no preço da cesta básica chegou a 24,25%.

São Paulo continuou sendo a capital onde se apurou o maior valor para o conjunto de produtos da cesta (R$ 340,46). Em seguida, estão Porto Alegre (R$ 329,16), Manaus (R$ 316,29) e Vitória (R$ 315,63). Os menores valores médios foram observados em Aracaju (R$ 248,07), Salvador (R$ 260,20) e Campo Grande (R$ 275,91). Em junho, a capital cearense acumulou a maior alta em 12 meses, entre as 18 cidades pesquisadas pelo Dieese, com 26,85%.

Nos primeiros seis meses do ano, o valor da cesta básica aumentou 15,86% em Fortaleza, ficando em quinto lugar entre as capitais pesquisadas, somente abaixo de Aracaju (21,57%), João Pessoa (20,02%), Natal (18,79%) e Recife (19,17%). De acordo com a pesquisa, os produtos que mais tiveram aumento de preço na capital cearense em junho foram a carne (5,31%), a banana (1,04%) e o pão (1,02%). Entre os que baixaram de preço estão o tomate (-11,57%), a farinha (-6,63%), o açúcar (-4,17%), o óleo (-3,25%) e o arroz (-2,14).

Para comprar os 12 produtos que fazem parte da cesta básica, o cidadão de Fortaleza teria que desembolsar R$ 292,86, valor que representa 46,95% do salário mínimo. O Dieese destaca que – se for considerada a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve ser capaz de suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência – o salário mínimo deveria ser R$ 2.860,21, ou seja, 4,22 vezes o valor em vigor, R$ 678.

No acumulado do ano, as 18 capitais pesquisadas apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (21,57%), João Pessoa (20,02%) e no Recife (19,17%). Os menores aumentos foram verificados em Florianópolis (6%), Belo Horizonte (6,05%) e Vitória (8,50%).

Redação O POVO Online com informações da Agência Brasil

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