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37% de famílias cearenses rejeitam a doação de órgãos de parentes

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que menos de 20% das famílias neguem a doação de órgãos de um parente.

15:02 | 16/07/2013
De cada 100 famílias abordadas para doação de órgãos de parentes, 37 dizem não no Ceará. A informação é da Central de Transplantes do Estado, que registrou 17 doadores no mês de abril, 19 em maio, 10 em junho e quatro em julho (informação referente até a última segunda-feira, 15).

Segundo a Central, no Brasil, a média é de 41% de rejeição. Mesmo o Ceará estando abaixo desta marca, o número no Estado ainda é elevado. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o ideal é que menos de 20% das famílias neguem a doação de órgãos de um parente.

Procedimento
A doação de órgãos acontece após autorização da família. Coração, pulmões, fígado, rins, córneas e ossos podem ser doados de uma pessoa que teve o diagnóstico de morte encefálica, que é regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina. Dois médicos diferentes examinam o paciente, sempre com a comprovação de um exame complementar, que é interpretado por um terceiro médico para total segurança da morte encefálica.

No Brasil, para ser um doador não precisa deixar nada por escrito em documentos.Basta conversar com a família e avisar que é um doador de órgãos.
Redação O POVO Online

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