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22 pessoas presas em operação da Policia Federal contra roubo de cargas no Ceará e outros seis estados

Estima-se que a quadrilha tenha, durante o período investigado, causado um prejuízo estimado em mais de R$ 50 milhões

18:13 | 06/06/2013
Uma operação da Polícia Federal, intitulada "Piratas do Asfalto", prendeu, nesta quinta-feira, 06, 22 pessoas suspeitas de integrarem uma quadrilha especializada em roubo de cargas nas estradas brasileiras. A organização criminosa atuava no Ceará, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Pará, Tocantins e São Paulo. A ação policial cumpre 35 mandados de prisão (30 preventivas e 5 temporárias), além de 40 mandados de busca e apreensão.

Segundo a Polícia, as investigações que levaram à identificação da quadrilha, que atuava de forma bastante violenta, começaram em fevereiro de 2012, em Tocantins. Nesse período, os policiais realizaram 12 prisões em flagrante. Alguns dos detidos foram postos em liberdade, mas voltaram a ser presos por força de mandados de prisão cautelares. Estima-se que a quadrilha tenha, durante o período investigado, causado um prejuízo estimado em mais de R$ 50 milhões.

Ainda de acordo com a Polícia, os criminosos eram especializados no roubo de cargas e usavam jammers (potentes bloqueadores de celulares) para evitar o rastreamento dos caminhões e da carga roubada. A Polícia Federal investiga também a possível participação de funcionários das empresas de monitoramento e segurança eletrônica no esquema criminoso.

Durante todo o trabalho investigativo, os policiais monitoraram 17 casos de roubo/furto de cargas; em algumas situações, as cargas estavam avaliadas em mais de R$ 1 milhão. A PF disse que os integrantes da quadrilha não faziam distinção da carga, roubando desde gêneros alimentícios, eletrônicos a materiais de construção. Somente em máquinas agrícolas, já foram recuperados um total aproximado de R$ 3,6 milhões.

Os envolvidos são investigados pela prática dos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, roubo, receptação qualificada e falsa comunicação de crime, entre outros.

Redação O POVO Online com informações da PF

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