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Tribunal do Trabalho determina que operários voltem a trabalhar nas obras do Aeroporto de Fortaleza

18:27 | 07/05/2013
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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) determinou, nesta terça-feira, 7, que deve ser mantindo um percentual mínimo de 70% dos trabalhadores em todas as frentes de obra do Aeroporto Pinto Martins. Se descumprida a decisão haverá uma pena de multas diárias de R$ 100 mil.

A situação, no entanto, está indefinida. De acordo com Raimundo Nonato Gomes, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Construção Estradas Pavimentação e Obras de Terraplanagem do Ceará (Sintepav), os trabalhadores recorreram da decisão. Em greve desde o último dia 16 de abril, os funcionários reivindicam melhores condições de trabalho. Segundo Nonato, as condições de vivência são "precárias".

"A decisão traz à tona uma categoria que está insatisfeita com precariedades nas condições de uma obra que vai satisfazer mais o turista que o cidadão de Fortaleza", considera o presidente do Sintepav.

Na manhã desta quarta-feira, 7, os trabalhadores farão uma assembleia, que estava agendada antes da divulgação da decisão.

De acordo com a decisão, o Tribunal do Trabalho entende que a obra se enquadra como serviço essencial. "Nos serviços ou atividades essenciais, os sindicatos, os empregadores e os trabalhadores, ficam obrigados, de comum acordo, a garantir durante a greve, a prestação dos serviços indispensáveis ao entendimento das necessidades inadiáveis da comunidade", diz o TRT. Ainsa segundo o Tribunal, a greve está retardando a ampliação do Aeroporto Pinto Martins.
Redação O POVO Online

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