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Paranjana, Leste Oeste e Osório de Paiva são as avenidas onde mais acontecem acidentes

Segundo a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), as três avenidas lideram o ranking de ocorrências de acidentes em Fortaleza

17:11 | 12/05/2013
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As avenidas Paranjana, Presidente Castelo Branco (Leste-Oeste) e Osório de Paiva são as vias municipais onde mais ocorrem acidentes na Capital, segundo a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC). A listagem das avenidas parte de dados de 2011, os mais recentes mensurados, de acordo com a Autarquia.

 

Ao todo, em 2011, foram 466 ocorrências registradas na avenida Paranjana, 422 na presidente Castelo Branco e 357 na Osório de Paiva. A avenida Godofredo Maciel, que estava entre as três mais nos anos de 2009 e 2010, pulou para o 4º lugar depois que a avenida Paranjana assumiu o topo do ranking.

 

As colisões que acontecem em horários de picos nos fins de semana é o perfil dos acidentes mais identificado pela AMC. O órgão apontou os horários de 7h as 9h, pela manhã, e de 17h as 19h, no final da tarde, como a média de tempo mais recorrente dos acidentes.

 

Tráfego intenso e imprudência dos condutores
O presidente da AMC, Vitor Ciasca, explica que os dois fatores que mais contribuem para o inchaço no número de acidentes são o volume de tráfego e o excesso de velocidade. Mesmo sem dados fechados, Ciasca destaca que as quatro avenidas são recorrentes nas estatísticas também de 2012 e 2013, até agora, e justifica os números, principalmente, pela imprudência dos motoristas. "A regra básica é respeitar as normas de trânsito. O limite de velocidade é um fator determinante no grau de severidade dos acidentes. Quanto maior a velocidade, maior o impacto e mais graves são as consequências dos mesmos".

 

Sem descartar o intenso volume de veículos que circulam nas avenidas e a pressa dos condutores, o engenheiro de trânsito Miguel Ary elenca outras variáveis que podem contribuir para a funesta qualificação das vias. "É preciso observar se há uma sinalização satisfatória, que corresponda com a demanda das vias, como semáforos em locais estratégicos. O Poder público deve garantir, por exemplo, pavimentação e iluminação adequadas. Outro fato é a condição das calçadas e das ciclovias. A não prioridade ao pedestre, deixá-lo disputando espaço com os motoristas, é um grande gerador de acidentes", elenca.

 

Segundo Ary, o o fato da avenida Paranjana ter aparecido no topo da lista em 2011, ao contrário dos dois anos anteriores, pode ser consequência das obras do entorno da Arena Castelão que deixa o trânsito mais vulnerável. Ele pondera, entretanto, que os fatores apontados partem de um conhecimento geral. Conforme esclarece, é preciso um estudo mais minucioso das avenidas para se chegar aos motivos específicos das estatísticas de Fortaleza.

 

Redação O POVO Online

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