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Mulheres encerram protesto que impedia PMs de fazer segurança do clássico

15:02 | 12/05/2013

As esposas dos policiais militares que ocuparam o Batalhão de Eventos da PM, na BR-116, encerraram o protesto por volta das 14h30. Segundo o Capitão Wagner, Sousa, presidente da Associação dos Profissionais de Segurança Pública do Estado do Ceará (Aprospec), as mulheres não queriam prejudicar a população que seria afetada com a falta de policiamento no Clássico-rei, que começa às 16 horas no estádio Presidente Vargas.


[SAIBAMAIS 1]

 

Depois que o protesto se dispersou, o governador Cid Gomes chegou ao local. “Ele prometeu uma reunião para o dia 24, mas ninguém está confiante. Chegou com grande arrogância, não fez uma reunião aberta, eu pedi para participar da conversa e ele ameaçou me dar voz de prisão e disse que ia demitir sim os policiais que estavam ali no protesto”, contou Capitão Wagner ao O POVO.


Segundo o Capitão Wagner as principais reivindicações das esposas dos PMs para a classe são:


- Relocar 100 policiais que foram transferidos para o interior por perseguição política.

 

- Em 3 de janeiro houve uma reunião na Aprospec em que participaram 65 policiais que estão respondendo a processos administrativos. Segundo o Capitão Wagner essa reunião foi feita para mostrar quais reivindicações da categoria o Governo tinha atendido. “Dezesseis policiais identificados por estarem nessa reunião foram demitidos”.

 

- Outra reivindicação é a diminuição da carga horária, que no interior chega a ser de 96 horas semanais. A questão do tempo de promoção também é questionada pela classe, já que um policial precisa de 20 anos de profissão para ter a primeira promoção.

 

Os policiais já estão no PV.

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