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Golpes em caixas eletrônicos exigem mais atenção dos usuários

Usuários de caixas eletrônicos devem ficar atentos a pessoas que se mostram muito prestativas próximas à máquina

16:21 | 16/04/2013

Na última sexta-feira, 12, a aposentada Isabel de Carvalho, 66 anos, quase foi vítima de um desses golpes. Logo depois de efetuar uma transferência e um saque no caixa rápido de um supermercado localizado na Varjota, quando já havia se distanciado alguns metros da máquina, um rapaz que estava atrás dela, supostamente na fila, avisou-a de um papel emitido pela máquina que a senhora deixara cair. "Havia poucas pessoas na fila. quando estava indo embora, um ‘rapaz de boa aparência' me chamou e disse que eu tinha deixado cair um papel. Ele disse muito obrigado e saiu dali", relatou a aposentada.

O bilhete alertava para a necessidade de atualização do chipe e da senha naquele terminal, no mesmo dia. A aposentada teve a iniciativa de ligar para a filha antes de realizar o procedimento. A filha a aconselhou a, primeiro, procurar o gerente do banco que confirmou a falsidade do comprovante; na verdade, uma isca para a aposentada. "Nessas horas não pensamos que as pessoas estão agindo de má fé", lamentou Isabel. "O papel é o mesmo utilizado nos terminais do banco e, com certeza, muitas pessoas poderão cair", reforçou o genro Torricelli Evangelista.

Golpe Antigo

O titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), Jaime de Paula Pessoa, disse que o golpe não é novo, mas ainda faz muitas vítimas, principalmente aposentados. "O bandido fica observando a vítima, se mostra bastante prestativo. Quando está ajudando a vítima, logo que pega o cartão, dá um jeito de trocá-lo por outro, de decorar a senha. É preciso ficar alerta". Segundo o delegado, a capacidade de enganar as pessoas pelo discurso é o ponto forte dos golpistas. "Por isso é preciso desconfiar de todo aquele que se mostrar disposto a ajudar você diante do caixa", adverte o delegado.

 

DICAS

- Nunca fornecer o cartão para estranhos, assim como jamais informar ou digitar a senha na presença de desconhecidos;

- Não ligar para números explícitos em comprovantes suspeitos;

- Sempre procurar o gerente do banco diante da solicitação de um procedimento pouco comum. 

Redação O POVO Online 

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