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Mortes por AVC reduzem 17% em Fortaleza

15:30 | 18/02/2013
Entre junho de 2009 e maio de 2012, a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Fortaleza caiu 17%, de acordo com estudo feito pelo Programa de Atenção Integral e Integrada ao AVC no Estado do Ceará, da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) em convênio com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, de São Paulo, financiado pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), do Ministério da Saúde. Ainda de acordo com o estudo, diminuíram em 32% as complicações em consequência da doença.

O programa está dando início à segunda etapa do estudo epidemiológico do AVC, que deve durar dois anos; vai abranger 31 hospitais de Fortaleza e clínicas radiológicas da capital, além de incluir os casos de AVC identificados em pacientes de outras cidades do Estado.

O Programa de Atenção ao AVC iniciou as ações de vigilância epidemiológica em 2006, com o georreferenciamento de todas as mortes por AVC na Capital. Em 2009 foi iniciado o estudo hospitalar, envolvendo 19 hospitais de Fortaleza com registro de mais de 90% das mortes por AVC. No total, foram identificados 4.686 casos.

A inauguração, em outubro de 2009, da Unidade de AVC do Hospital Geral de Fortaleza (HGF), que atendeu 1.400 pacientes no primeiro ano de funcionamento, representou um avanço para o programa, já que pacientes tiveram acesso ao tratamento trombolítico e exames como a tomografia realizada pelo tomógrafo multi-slice, capaz de realizar o exame em 5 segundos.

Nesses três anos, de acordo com o estudo, também houve aumento do acesso a exames especializados. A proporção de internações por AVC com realização de tomografia em Fortaleza cresceu de 90,5% para 98,1%. Entre os pacientes monitorados pelo Programa de Atenção ao AVC, 78,6% (3.684 pacientes) receberam alta e 20%, ou 933 pacientes, morreram em consequência da doença.

Redação O POVO Online

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