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O uso da fiscalização eletrônica para salvar vidas

11:34 | 11/12/2012

O avanço tecnológico está a cada dia mais incorporado no nosso dia-a-dia. Mas quando se fala em tecnologia, logo nos vem à mente que locais mais desenvolvidos como Japão, Estados Unidos e a Europa são os maiores destaques no cenário mundial. Para muitos, toda essa tecnologia é “exportada” para o Brasil.

Mas quando o assunto é a utilização de novas técnicas e tecnologia para o Gerenciamento e Controle de fiscalização de trânsito, o nosso país é reconhecido internacionalmente como um dos que melhor utilizam a tecnologia a favor do trânsito. O Brasil é o pioneiro na tecnologia para o trânsito.

Graças ao uso desta tecnologia em equipamentos de fiscalização eletrônica de trânsito do tipo radares, lombadas eletrônicas e blitz, monitoramento por câmeras,Tendo como principal fator o controle de velocidade dos veículos, muitas vidas são salvas.

O emprego de uma dessas tecnologias a LAP (Leitura Automática de Placas), incorporada à fiscalização eletrônica de velocidade, é capaz de proporcionar a leitura da placa dos veículos e verificar, em questão de segundos, indicativos de furtos, ou bloqueios.Além disso, Lombadas eletrônicas, radares, semáforos sincronizados e o monitoramento por câmeras colaboraram para a redução do número de acidentes e também para que a legislação seja devidamente cumprida.

Estudos comprovam que a fiscalização eletrônica aplicada em locais de alta periculosidade reduz o número de acidentes em aproximadamente 30%, com uma redução de cerca de 60% de fatalidades, entre pedestres e ocupantes de veículos.

De acordo com dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde, as mortes no trânsito já são superiores a doenças como malária e tuberculose, foram 1,3 milhões de mortes no mundo todo em 2009, e cerca de 50 milhões de pessoas ficaram feridas ou incapacitadas.

Especialistas internacionais e a OMS estiveram reunidos neste último, em Wellington (Nova Zelândia), discutindo políticas e alternativas para a redução das mortes e ferimentos causados por acidentes de trânsito. Para Etienne Krug, diretor do Departamento de Prevenção da Violência da OMS, "O Brasil já adotou algumas medidas, mas por outro lado o número de mortes continua muito alto, então ainda é preciso fazer mais. Uma das coisas é aumentar o trabalho de fiscalização”.

JulioAntonio Marcello Boffa
Presidente do Conselho da ABEETRANS
Associação Brasileira de Empresas de Engenharia de Trânsito
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