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Funcionários terceirizados da Cagece paralisam as atividades

De acordo com o representante dos teceirizados, a paralisação pode afetar o fornecimento de água em Fortaleza. A Cagece nega

14:51 | 11/12/2012

Cerca de 120 funcionários terceirizados da unidade da Cagece (Companhia de Água e Esgoto do Ceará) no Pici paralisaram as atividades desde a manhã desta terça-feira, 11. Eles reivindicam salários atrasados, pagamento de horas extras e o não pagamento do 13º salário.

De acordo com o diretor do Seeaconce (Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservação , Locação e Administração de Imóveis Comerciais, Condomínios e Limpeza Pública do Estado do Ceará), Josenias Gomes, a paralisação pode afetar o fornecimento de água em Fortaleza. "São equipes que fazem a manutenção da rede de água e esgoto. São os chamados 'frente de peso pesado'. O abastecimento pode ser prejudicado", afirmou Josenias.

A empresa CMC, que presta serviço à Cagece e é vinculado aos terceirizados, ficou de regularizar as pendências ainda na tarde desta terça-feira. "Eles disseram que iam nos pagar até as 15 horas", disse Josenias Gomes. Ainda segundo o diretor, as outras quatro unidades da Cagece também podem paralisar as atividades nesta quarta-feira caso as pendências não sejam sanadas.

Sobre a paralisação dos funcionários, a Cagece informou em nota "que está adotando as providências cabíveis para que a empresa responsável por estes funcionários regularize a situação de pagamento dos mesmos. Nesta terça-feira, a Companhia notificará a empresa sobre o assunto. A Cagece ressalta que não possui débito contratual com a referida empresa".

A Cagece negou que o abastecimento de água seja prejudicado. "Os terceirizados exercem função na área de esgotamento sanitário", disse a Cagece.

Redação O POVO Online

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