PUBLICIDADE
Notícias

Arara-canindé foge de viveiro e chama atenção de populares no bairro Benfica

A ave fugiu do local após uma visita de agentes de endemias da antiga Sucam

14:42 | 20/12/2012
NULL
NULL

A presença de uma arara-canindé chamou a atenção dos moradores do bairro Benfica, na manhã desta quinta-feira, 20. O animal foi visto na Universidade Federal do Ceará (UFC) e nas proxi-midades do local.

Victória, que é o nome da ave, pertence há cinco anos ao empresário Joaquim Santiago, 48 anos, que cria a arara juntamente com outro da espécie, o macho Vitor, em um viveiro aberto em sua fábrica de redes, próximo à UFC. A arara fugiu do local após uma visita de agentes de endemias da antiga Sucam. Eles acabaram assustando Victória, que deixou Victor pela primeira vez em cinco anos de convivência, uma vez que quando formam casal, a espécie arara-canindé não mais se separam.

[FOTO2]

 

 

 

 

 

 

Joaquim Santiago foi atrás de Victória, que estava no topo de uma árvore da rua Padre Miguelino esquina com Marechal Deodoro. Uma força-tarefa de mais 15 pessoas tentava recuperar a ave. No entanto, quando Joaquim subia na árvore, Vitória se assustou e voou longe para outro local, onde não foi mais localizada. Joaquim, que afirma ter documentos que autorizam a manter a criação das aves, acredita que ela pode voltar à fábrica.

Um homem e uma mulher do Ibama foram ao local, mas sem a presença da Polícia Militar Ambiental afirmaram que nada poderiam fazer. Em contato com O POVO Online, a Polícia Ambiental revelou que só dispõe de uma viatura para esse tipo de ocorrência em todo o Ceará. "Vai depender da demanda", disse a Polícia Ambiental, que não compareceu ao local

Sobre a ave

A arara-canindé é uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas. Os indivíduos desta espécie pesam cerca de 1,1 quilogramas e chegam a medir até noventa centímetros de comprimento. É muito apreciada como animal de estimação.

Esta espécie de arara não está em condição de ameaça imediata, mas sua população vem declinado diante da destruição do ambiente e do comércio intenso, muitas vezes ilegal. Elas podem viver até 70 anos em cativeiro. Uma vez que formam casal, a espécie arara-canindé não mais se separam. E agora, o que será de Victor (na foto abaixo)?

[FOTO3] 

 

 

 

 

 

 

Redação O POVO Online

TAGS