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Vírus da raiva prevalece em saguis da zona urbana do Ceará, revela análise

12:53 | 29/08/2012

Uma análise do o Laboratório de Diagnóstico de Raiva, do Laboratório Central de Saúde Pública do Ceará (Lacen) comprovou que o ciclo de transmissão da raiva nos animais silvestres da zona urbana. Ao todo, 350 amostras foram recolhidas, e dos 17 resultados positivos para raiva registrados de janeiro a julho deste ano, seis eram de de sagui (soim), três de raposa, três de cão e cinco de outros animais.

De acordo com o Lacen, os diagnósticos de raiva foram feitos a partir da realização de duas provas laboratoriais: a imunofluorescência direta (IFP) e a prova biológica (inoculação em camundongo – IC). Os principais transmissores da raiva para humanos são os cães e gatos, no ciclo urbano, sagui, raposa, guaxinim e morcego, no ciclo silvestre. O resultado das análises realizadas pelo Laboratório de Raiva deve dar suporte às ações de vigilância epidemiológica e de controle de zoonoses.

Orientações

As agressões de animais silvestres a humanos são classificadas como acidentes graves pelo Ministério da Saúde. Ao ser agredido por animais, deve-se lavar imediatamente a ferida com água e sabão em abundância e imediatamente procurar assistência médica, pois somente o profissional de saúde poderá realizar avaliação do paciente, e se necessário indicar o tratamento profilático antirrábico humano. Em casos de agressão por animais silvestres, como os morcegos, macacos, saguis, raposas, mesmo que ferimentos pequenos, o tratamento profilático antirrábico humano é imprescindível e deve ser buscado o mais rápido possível, antes do aparecimento de sintomas. Com o tratamento adequado é possível conter a doença. Mas para evitar qualquer risco, o mais indicado ainda é deixar os animais silvestres em ambientes naturais e evitar o contato ou atraí-los para o convívio doméstico.

Redação O POVO Online,

com informações da Secretaria de Saúde do Estado

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