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Trabalhadores da construção civil fecham terminal do Papicu e impedem circulação de coletivos

11:46 | 17/05/2012
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Atualizada às 12h28min

Trabalhadores da construção civil fecharam a entrada do terminal de integração do Papicu, na manhã desta quinta-feira, 17, em sinal de protesto. A manifestação começou por volta de 11h20min e já se dispersou.

Segundo informações da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), técnicos do órgão remanejaram os ônibus e fizeram embarque e desembarque dos passageiros fora do terminal.

Policiais do Batalhão de Choque (BPChoque) acompanham a manifestação dos trabalhadores. O trânsito nas vias próximas ao terminal está complicado, devido aos ônibus estacionados do lado de fora. As avenidas Engenheiro Santana Junior e Santos Dumont ficaram paradas.

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Alexandre Araújo, agente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), disse que quatro agentes ficaram dentro do terminal controlando o tráfego. O tenente Marcos Leandro, do BPChoque, informou que não houve nenhum conflito durante a manifestação e que os policiais estavam no local apenas para evitar tumultos.

Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (Sticcrmf), a manifestação de hoje já estava marcada junto com outros sindicatos. Na próxima sexta-feira, 18, está prevista a realização de outra manifestação, saindo da sede do sindicato de trabalhadores, com destino ainda não definido. 

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Negociação

O acordo entre empresários e trabalhadores da Construção Civil deveria ter sido fechado ainda na quinta-feira da semana passada, 10, segundo o presidente do Sinduscon-CE, Roberto Sérgio Ferreira. Ele explicou que foi dada uma proposta no Tribunal do Trabalho e que por pouco ela não foi aceita pelo sindicato laboral.

O reajuste oferecido seria de 7,47% para salários acima do piso e os pisos teriam um reajuste médio de 10,5%, além de cesta básica de R$ 46. Segundo Ferreira, a proposta ainda não foi fechada porque houve recuo da parte dos trabalhadores.

A proposta anterior era de 17% de reajuste pedido pelos trabalhadores, R$ 80 de cesta básica e plano de saúde. As construtoras ofereciam reajuste de 6,5% e cesta básica de R$ 40. 

Redação O POVO Online

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