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Governo irá distribuir kits para controlar reação a tratamento de sífilis

15:00 | 27/05/2012
Pacientes com sífilis em 183 municípios cearenses terão acesso a kits de reação anafilática por penicilina. A reação alérgica pode ocorrer durante o tratamento da doença.
Os kits serão distribuídos pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde do Ceará, durante o Seminário Estadual de Prevenção e Controle da Sífilis Congênita, nesta segunda-feira, 28, das 8 horas às 12 horas, no Hotel Mareiro, em Fortaleza. A capital irá adquirir seus próprios kits.

Risco para gestantes
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou, de 2005 a 2010, 29,5 mil casos de sífilis em gestantes. A maioria dos casos no período ocorreu nas Regiões Sudeste e Nordeste, com 9.340 (31,6%) e 8.054 (27,3%) de casos, respectivamente.
A doença, considerada evitável, pode causar aborto, má formação do feto e morte ao nascer. Bebês podem ainda ter cegueira, surdez e deficiência mental.

Incidência no País
De 2000 a 2010, foram detectados no Brasil 54.141 casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano de idade. Do total acumulado nesse período, a Região Sudeste registrou 24.260 (44,8%) casos; a Nordeste, 17.397 (32,1%); a Norte, 5.223 (9,6%); a Sul, 3.764 (7,0%); e a Centro-Oeste, 3.497 (6,5%).

O que é a sífilis?
A sífilis é uma doença infecciosa causada pela bactéria Treponema pallidum e pode se manifestar de forma temporária, em três estágios. Os principais sintomas ocorrem nas duas primeiras fases, período em que a doença é mais contagiosa. O terceiro estágio pode não apresentar sintoma e, por isso, dá a falsa impressão de cura da doença. Com o desaparecimento dos sintomas, o que acontece com frequência, as pessoas se despreocupam e não buscam diagnóstico e tratamento. Sem o atendimento adequado, a doença pode comprometer a pele, os olhos, os ossos, o sistema cardiovascular e o sistema nervoso. Se não tratada, pode até levar à morte.

Além da transmissão vertical (de mãe para filho), a doença pode ser transmitida de uma pessoa para outra durante o sexo sem camisinha com alguém infectado e por transfusão de sangue contaminado. O uso da camisinha em todas as relações sexuais e o correto acompanhamento durante a gravidez são meios simples, confiáveis e baratos de prevenção.

Fonte: Secretaria de Saúde do Estado (Sesa)

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