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Nordeste é a região com maior percentual de pessoas ocupadas e sem rendimento de trabalho

Os estudos também apontam que o Nordeste teve R$ 954 como sendo o rendimento médio mensal de trabalho, o pior do País.

09:57 | 27/04/2012

A região Nordeste apresentava, em 2010, o maior percentual de pessoas ocupadas e sem rendimento de trabalho. No total, o número era 13,6%, e em segundo lugar, vinha a região Norte do País, com 11,9%. Os dados são do último Censo, realizado no ano de 2010, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os estudos também apontam que o Nordeste teve R$ 954 como sendo o rendimento médio mensal de trabalho, o pior do País.

A região brasileira que teve o melhor rendimento mensal de trabalho foi o Centro-Oeste, com R$ 1.579 e, em seguida, o Sudeste com R$ 1.512. O resultado do Nordeste representa 83,9% do rendimento da região Norte (R$ 1.128) e perto de 60% do que foi embolsado no Centro-Oeste.

Na análise do IBGE por classes de rendimento, as pessoas que ganhavam menos de um salário mínimo somavam uma percentagem alta, de 32.7%. Em contrapartida, as que ganhavam mais de 20 salários mínimos representaram 0.9% da população ocupada no Brasil, em 2010. Além disso, as pessoas que ganhavam mais de 10 salários mínimos de remuneração mensal de trabalho abrangiam 3,1% da população ocupada.

Brasileiras tiveram ganho real de salário maior que os homens, em uma década
Em uma década, as mulheres brasileiras tiveram um ganho real de salário maior que o dos homens. Os dados do IBGE mostram que, em 2010, o rendimento médio real de todos os trabalhos das pessoas ocupadas com rendimento de foi de R$ 1.345, contra R$ 1.275 em 2000.
Em termos de ganho real, a diferença foi de 5.5% para os dois sexos, sendo 13.5% para as mulheres e 4.1% para os homens. A mulher passou a ganhar mais 73.8% do rendimento médio de trabalho do homem. No ano de 2000, o percentual era 67.7%, segundo o IBGE. 

Redação O POVO Online

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