Sindicato contesta ilegalidade da greve do Samu
"Lamentamos que Prefeitura de Fortaleza possa está mentindo para a população e para a justiça, quando diz para os desembargadores que existe uma greve que não existe", informou a presidente do sindicato
O Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindfort) contestou a ilegalidade da greve do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na manhã desta segunda-feira,6. De acordo com a presidente do Sindfort, Nacélia Silva, o sindicato não tomou conhecimento oficial do decreto.
“O Samu não está em greve, teve paralisações pontuais durante a semana, de terça a sexta-feira, de três horas diárias. Suspenderam as paralisações, mas sustentaram o estado de greve e estão trabalhando normal com atendimento de 100% da pauta”,diz Nacélia.
De acordo com o Sindfort, durante a reunião que ocorreu na sexta-feira, 3, a prefeitura não trouxe nenhuma proposta nem atendeu nenhuma solicitação dos trabalhadores.“Lamentamos que Prefeitura de Fortaleza possa está mentindo para a população e para a justiça, quando diz para os desembargadores que existe uma greve que não existe”, informou a presidente do sindicato.
A ilegalidade da greve do Samu foi decretada pelo desembargador do Teodoro Silva Santos, atendendo a um pedido do procurador-geral do Município, Martônio Mont’Alverne. Foi determinada multa diária de R$ 10 mil ao Sindifort, caso haja descumprimento da medida.
Jéssika Sisnando
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