A jornalista cearense Ivonete Maia morreu por volta das 13h30 desta terça-feira, 14, aos 73 anos. Ivonete estava internada no Hospital das Clínicas, onde se tratava de um câncer no esôfago, diagnosticado no segundo semestre do ano passado. O velório acontece na Funerária Ethernus (Rua Padre Valdevino, 1688 – Dionísio Torres).

Maria Ivonete Moreira Maia nasceu em Jaguaruana (180 km de Fortaleza). Irmã de mais 14 mulheres e homens, filha de seu Carlos e dona Maria Maia, neta de Ana de Carvalho Moreira, “mulher valente”. A avó materna lhe deu (a valentia e) o rumo: a Capital e os estudos.

Ivonete formou-se em Letras (Faculdade Católica de Filosofia) e em Jornalismo (na 1ª turma do curso da Universidade Federal do Ceará, de 1969). Trabalhou nos jornais O Nordeste, Gazeta de Notícias e O POVO e nas rádios Assunção e Verdes Mares.

Foi professora do Curso de Comunicação Social da UFC e ocupou cargos de gestão também na Rádio Universitária e nas Edições UFC. Mas costumam abreviá-la como “a primeira mulher a presidir um Sindicato de Jornalistas no Brasil (1981-86) e a assumir a presidência da Associação Cearense de Imprensa (1989-92 e 2008-dias atuais)”.

Releia aqui entrevista com a jornalista, publicada ontem no O POVO.