Agentes comunitários de saúde e sanitaristas de Fortaleza, em greve há 11 dias, fecharam as duas entradas da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) na manhã desta terça-feira, 7.

Os grevistas usaram correntes, cadeados e barreira humana para impedir a entrada e saída de pessoas do prédio, onde também funciona o Núcleo Estadual do Ministério da Saúde.

“Ninguém entra e ninguém sai enquanto não houver propostas”, afirmou Luís Cláudio de Sousa, presidente do Sindicato dos Agentes Comunitários e Sanitaristas do Ceará (Sinasce). Já ao meio-dia de hoje, os manifestantes liberaram o acesso ao prédio.

Além do aumento salarial de 30%, a principal reivindicação da categoria é por melhores condições de trabalho. “Estamos trabalhando com escadas sem proteção e um protetor solar ineficiente. Por isso a população não acredita mais nos postos de saúde”, aponta. Cerca de 80% dos agentes de saúde e endemias aderiram ao movimento.