Em dois anos, 255 farmácias clandestinas são autuadas no Ceará
Atualizada às 17h02min
255 farmácias foram fechadas no Ceará nos últimos dois anos pelo Conselho Regional de Farmácia por funcionarem de forma clandestina. A informação é do vice-presidente do órgão, Alisson Meneses, em entrevista à rádio O POVO/CBN (1010). O número é considerado alarmante, segundo ele.
Alisson alerta que a população busque saber se o estabelecimento possui alvará de funcionamento, que traz o registro no Conselho Regional de Farmácia. O documente deve estar em local visível ao consumidor. A presença de um farmacêutico também é essencial.
“Se a população entrar no estabelecimento em que o muro ou placa está como farmácia - e não ver nenhum desses documentos legais – nem do Conselho, nem da Anvisa – desconfie e denuncie às autoridades competentes”, alertou Alisson.
O vice-presidente informou ainda que, entre as 255 farmácias autuadas, algumas conseguiram se regularizar e hoje funcionam como farmácias legalizadas.
Ouça áudio com Alisson Meneses
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O presidente executivo do Sindicato das Farmácias, Fábio Timbó, disse, à rádio O POVO/CBN (1010), que a entidade fomenta que os estabelecimentos funcionem dentro da normalidade, Para ele, o Conselho Regional de Farmácias do Ceará, em parceria com o Decon, vem realizando fiscalizações em farmácias “de forma equivocada”, principalmente no interior do Estado.
“Começaram a autuar farmácias sobre a alegativa da ausência do profissional farmacêutico. É preciso entender que no Brasil nós temos um déficit de profissionais farmacêuticos No Ceará, agora que temos quatro faculdades de Farmácias”, defendeu.
Para Timbó, clandestino é o alvará que não tem a documentação exigida ou vende medicamentos vencidos.
Ouça áudio com Fábio Timbó
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Redação O POVO Online