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Em dois anos, 255 farmácias clandestinas são autuadas no Ceará

15:58 | 10/02/2012

Atualizada às 17h02min

255 farmácias foram fechadas no Ceará nos últimos dois anos pelo Conselho Regional de Farmácia por funcionarem de forma clandestina. A informação é do vice-presidente do órgão, Alisson Meneses, em entrevista à rádio O POVO/CBN (1010). O número é considerado alarmante, segundo ele.

Alisson alerta que a população busque saber se o estabelecimento possui alvará de funcionamento, que traz o registro no Conselho Regional de Farmácia. O documente deve estar em local visível ao consumidor. A presença de um farmacêutico também é essencial.

“Se a população entrar no estabelecimento em que o muro ou placa está como farmácia - e não ver nenhum desses documentos legais – nem do Conselho, nem da Anvisa – desconfie e denuncie às autoridades competentes”, alertou Alisson.

O vice-presidente informou ainda que, entre as 255 farmácias autuadas, algumas conseguiram se regularizar e hoje funcionam como farmácias legalizadas.

Ouça áudio com Alisson Meneses
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O presidente executivo do Sindicato das Farmácias, Fábio Timbó, disse, à rádio O POVO/CBN (1010), que a entidade fomenta que os estabelecimentos funcionem dentro da normalidade, Para ele, o Conselho Regional de Farmácias do Ceará, em parceria com o Decon, vem realizando fiscalizações em farmácias “de forma equivocada”, principalmente no interior do Estado.

“Começaram a autuar farmácias sobre a alegativa da ausência do profissional farmacêutico. É preciso entender que no Brasil nós temos um déficit de profissionais farmacêuticos No Ceará, agora que temos quatro faculdades de Farmácias”, defendeu.

Para Timbó, clandestino é o alvará que não tem a documentação exigida ou vende medicamentos vencidos.

Ouça áudio com Fábio Timbó

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Redação O POVO Online

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