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Uma forma de vencer os sintomas da ansiedade

O transtorno pode influenciar tanto a vida pessoal como profissional. Procurar ajuda psicológica e praticar exercícios físicos são maneiras de aliviar os sintomas
07:00 | Dez. 31, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia

A ansiedade foi algo com que Ingrid* precisou aprender a lidar há cerca de um ano, em uma viagem entre amigos para Jericoacoara. O que deveria ser um momento divertido tornou-se angústia para a jovem, que teve sua primeira crise de ansiedade quando estava subindo o Serrote, um dos pontos turísticos da Cidade. “Eu parei no meio da trilha e comecei a chorar, faltava o ar. Fiquei pensando em formas de descer, mas eu tava no meio daquilo, eu tinha que subir. Então eu subi engatinhando e chorando muito, achando que ia escorregar e morrer”, conta.

Depois desse episódio, a jovem passou a ter preocupações excessivas e pressentimentos ruins, até que chegou um momento em que já não queria sair de casa. Foi então que ela, com ajuda da mãe, passou a se consultar com um psiquiatra. “O médico me receitou dois remédios. No início, não me senti muito confortável para tomar, mas percebi que tinha que ser. Aí, com o passar do tempo, fiquei ótima”, conta, ressaltando que, com isso, conseguiu retornar à rotina. “Graças aos medicamentos, à terapia, aos psicólogos e à minha força de vontade.”

O caso de Ingrid é mais um dos caracterizados como transtorno de ansiedade. Taquicardia, medo, preocupação excessiva e tremores são sintomas do problema, que atinge pouco menos de 10% da população brasileira, aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS). Com esse quantitativo, o Brasil é o país com maior taxa de pessoas com o transtorno no mundo. Procurar ajuda psicológica e praticar atividades físicas são ferramentas para aliviar as crises.

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Raíssa Serpa, psicóloga do Hapvida, destaca que cada pessoa pode sentir o transtorno de forma diferente, assim como reagir a ele. “Uma pessoa com esse diagnóstico pode ter medo de sair de casa e o alívio dos seus sintomas ser o conforto do seu quarto. Mas para outra pessoa com esse mesmo quadro ansioso a forma de aliviar seus sintomas físicos e emocionais pode ser sair de casa e se comunicar com pessoas”, explica. A profissional destaca que o problema pode ter causas multifatoriais, englobando meio social, experiências de vida e questões fisiológicas e psicológicas. “É importante analisar cada área da vida do sujeito com esse transtorno para as intervenções serem voltadas para o que está sendo mais prejudicado no momento”, pondera.

Formas de aliviar o problema

Raíssa explica que o ser humano tende a encontrar diferentes estratégias para melhorar os sintomas do transtorno. No entanto, realizar atividade física contribui positivamente, uma vez que promove sensação de bem-estar e distração dos sintomas ansiosos. O profissional de educação física Vilson Borges, coordenador do Hapvida %2b 1k, explica que os exercícios físicos liberam endorfina, o que causa relaxamento pós-exercício e que algumas atividades específicas podem gerar bons resultados.

“Têm atividades que geram autocontrole e exigem concentração, como yoga e o treinamento de corrida. A OMS, por exemplo, indica realizar 150 minutos de atividades físicas semanais. Isso quer dizer três sessões de 50 minutos. É interessante que você esteja em dia com essas atividades. Pode ir alternando em um dia sim e outro não.” A natação, segundo Borges, também é uma atividade que alivia os sintomas de ansiedade. “Quando a gente se concentra nadando é como se estivesse sozinho naquele momento. O ambiente da água e o silêncio fazem com que você se concentre apenas em você”, destaca. “Quando você se olha e se avalia, percebe em qual nível você está na ansiedade.”

Borges frisa que realizar exercícios que estimulam o contato com a natureza, como ciclismo, também é uma alternativa válida. Além disso, há outras formas de melhorar os momentos de tensão, explica a psicóloga. “Leitura, escrita ou algum tipo de trabalho manual também podem servir para contornar desconfortos físicos. Apesar de não ‘curá-los’, pode gerar distrações momentâneas, o que pode deixar a pessoa exercer sua autonomia e funcionalidade.” Raíssa pondera que é possível lidar com a ansiedade de forma mais saudável, pois é um sentimento inerente a todos. “Porém, é importante que haja continuidade ao acompanhamento psicológico e que o sujeito encontre as estratégias com as quais mais se identifica para conseguir manejar os sintomas ansiosos.”

Dia após dia

Ingrid, diagnosticada com transtorno de ansiedade em 2017, ainda sente alguns sintomas e, para cuidar da saúde, modificou a rotina. “Ainda lido hoje com uma batalha constante, mas tento pensar positivo, como meus terapeutas me ensinam. Graças a Deus, a minha família tem condição pra me dar tudo que preciso, como acesso a terapias e remédios.”

Ingrid também conta com um personal trainer, que passa exercícios que a ajudam a vencer os sintomas do transtorno. “Tenho muita ansiedade. Então, descarrego nos exercícios. Corro, faço flexão, abdominais, exercícios de agachamento. É um funcional. Alivia a minha tensão, frustração e raiva.” Ingrid acrescenta que também costuma realizar atividades na piscina. “É muito relaxante.”

*Foi usado nome fictício, pois personagem preferiu não ser identificada.

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Fimose em crianças: como reconhecer e tratar?

primeira infância
07:00 | Nov. 27, 2020 Tipo Publieditorial

Quadro comum na medicina, e mais ainda na pediatria, a fimose caracteriza-se pelo excesso de pele na região do prepúcio – mais especificamente na glande, onde está localizado o meato urinário masculino, ou seja, por onde sai a urina. Porém, apesar de ser um problema cuja resolução pode ocorrer naturalmente, alguns casos podem necessitar de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Segundo Fredson da Silva, pediatra e neonatologista do Sistema Hapvida, isso ocorre porque a fimose pode ser fisiológica ou patológica. “A grande maioria dos casos é fisiológica e se resolve espontaneamente, sem nenhum tipo de manobra ou exercício para forçar a abertura do prepúcio, até os cinco anos de idade. Nessas situações, é necessário apenas observação, paciência e higiene”, explica o médico.

Em outros casos, no entanto, o problema pode se tornar mais complexo. Foi o que ocorreu com o estudante G. M., 21, que aos três anos começou a se queixar de dores ao urinar. Ele, inicialmente, precisou passar uma pomada, mas não resolveu, sendo necessário fazer a cirurgia.

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A recuperação da cirurgia levou menos de duas semanas. Apesar da sensibilidade na região íntima nos primeiros dias, G. conta que não teve problemas após o procedimento – pelo contrário. “Lembro que nem precisei faltar tantos dias de aula, porque após uma semana já tinha me acostumado e não sentia mais a região tão sensível. Depois da operação, conseguia fazer a higiene correta e não tive mais nenhum incômodo ou dor. Ficou tudo mais fácil”, conta.

Detecção precoce

Por ser um problema que costuma aparecer nos primeiros anos de vida, a detecção precoce da fimose, bem como o acompanhamento pediátrico adequado, são essenciais para compreender a necessidade de procedimentos mais invasivos e evitar o aparecimento de outras doenças, de acordo com Fredson da Silva.

“A fimose patológica pode levar a uma infecção local e até mesmo a infecções urinárias de repetição. Por isso, é preciso investigar as possibilidades de tratamento o quanto antes. A cirurgia nem sempre será a resposta; o tratamento também pode ser feito com pomadas de aplicação local. A decisão sobre o melhor tratamento caberá ao médico, e por isso é importante ter sempre o acompanhamento de um pediatra de confiança”, ressalta.

 

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Crianças: dificuldade de respirar pode ser adenoide

HIPOETROFIA ADENOIDEAN
07:00 | Nov. 26, 2020 Tipo Publieditorial

A adenoide é um tecido linfoide, ou seja, pode ajudar na defesa do organismo. Fica na região interna da cavidade nasal, próximo à garganta. É natural em qualquer indivíduo, porém, algumas pessoas podem apresentar um crescimento exagerado da adenoide e, consequentemente, dificuldades respiratórias.

"Algumas crianças desenvolvem a adenoide com o tempo. Com passar de um ano, dois anos, a tendência é que ela vá regredindo naturalmente, mas, em algumas crianças, ela pode aumentar", explica o otorrinolaringologista do Hapvida, Eduardo Younes.

Essas crianças com hipertrofia adenoideana respiram com dificuldade. "Mãe e pai vão perceber um ronco, um barulho mais difícil na respiração. O ar passa na adenoide e gera um ronco característico, obrigando a criança a respirar exclusivamente pela boca", acrescenta Younes

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A adenoide aumentada é diagnosticada por médico otorrinolaringologista, através de exame de raio-X da face ou nasofibroscopia (endoscopia nasal). "Se a adenoide estiver obstruindo uma boa parte da coluna respiratória, é necessário tirar, fazer uma cirurgia”.

Essa cirurgia alivia muito a respiração da criança. Nos dias subsequentes ao procedimento, ela já terá uma respiração normal pelo nariz.

 

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Hapvida já realizou mais de 200 mil consultas via telemedicina

INOVAÇÃO NA PANDEMIA
07:00 | Nov. 25, 2020 Tipo Publieditorial

Com a chegada da pandemia, grupos e equipamentos de saúde precisaram se reinventar. Para evitar a superlotação e fazer com que hospitais e clínicas conseguissem atender pessoas infectadas pelo coronavírus sem deixar de lado os demais pacientes, o Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da telemedicina no País em março deste ano, tornando possível o acesso a tratamentos de qualidade sem a necessidade de locomoção pelas cidades.

Desde abril, o Sistema Hapvida realizou mais de 200 mil consultas remotas. “A inovação é um dos nossos pilares, e isso trouxe benefícios diretos para os nossos clientes durante a pandemia. Já realizávamos uma infinidade de consultas por vídeo no antigo formato autorizado pelo MS e, quando o novo formato foi adotado, levamos apenas uma semana para começar as primeiras teleconsultas. Dessa forma, os beneficiários puderam continuar tendo acesso à saúde de qualidade na proteção de seus lares”, conta Gustavo Barros, vice-presidente de Assuntos Estratégicos do Hapvida.

Além da teleconsulta direta, o grupo também vem utilizando dispositivos de inteligência artificial para leitura de imagens de raio-X de tórax, visando automatizar o apoio ao diagnóstico de Covid-19, e uma plataforma de teleconsulta de urgência, com atendimento médico por vídeo. O cliente também dispõe de outras tecnologias, como biometria facial, bot de triagem de casos de emergência e triagem inicial online de urgência adulto e pediátrico.

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Relacionamento com o cliente

Junto às plataformas para realizar atendimento médico personalizado à distância, o Sistema Hapvida também investiu em formas de tornar o relacionamento com o cliente mais próximo e eficaz.

“Nós desenvolvemos o acesso online para comercialização do plano de saúde, para que os clientes que queiram aderir ao plano possam fazer isso sem sair de casa”, completa Gustavo Barros.

Como forma de manter o atendimento de qualidade e identificar possíveis falhas de comunicação, o grupo também instituiu um sistema de avaliação online que pode ser realizado após cada procedimento, o “Atendimento 5 Estrelas”, fazendo com que o processo de melhorias seja contínuo.

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Será que estou em um relacionamento abusivo?

VIOLÊNCIA
07:00 | Nov. 24, 2020 Tipo Publieditorial

Poder e dominação sustentam uma relação abusiva. É quando um dos parceiros tenta controlar a vida do companheiro e exerce, para isso, várias formas de violência. Sair de um relacionamento abusivo depende de conhecimento acerca dos mecanismos de manipulação e de ajuda psicológica, familiar e, às vezes, até legal.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Brigida Nogueira, explica que o relacionamento abusivo acontece quando existe pelo menos um tipo de violência. Pode ser física, psicológica, sexual, financeira ou tecnológica. "Essas violências ocorrem em ciclos. As coisas vão acontecendo gradativamente: ocorre a violência em si, depois o que a gente chama de lua de mel, o parceiro se arrepende, diz que vai mudar e manipula psicologicamente essa vítima para que ela não saia dessa relação", explica.

Um dos principais alertas, segundo Brigida, é a própria dúvida: “Estou ou não em um relacionamento abusivo?”. "Uma característica importante de relação abusiva também é que existe uma discrepância do poder entre um sobre o outro, ou seja, posição de desigualdade", frisa.

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Embora o comportamento abusivo também possa ser demonstrado por mulheres, elas são as principais vítimas de relacionamentos abusivos. Para definir uma relação abusiva, também são levados em conta fatores como sofrimento causado, frequência do abuso, ciclo da agressão e escalonagem da violência.

Mas, em geral, quanto antes a pessoa perceber que está em um relacionamento abusivo, mais fácil será para ela se desvencilhar, além de evitar mais prejuízos emocionais decorrentes desse tipo de relação. "Busque ajuda, é muito difícil a pessoa violentada sair sem ajuda. Procure terapeuta, alguém que possa te ajudar a tomar essa decisão e a seguir em frente", reforça Brigida.

Tipos de violências em um relacionamento abusivo:

Física: mais evidente, quando o parceiro parte para a agressão física com socos, empurrões, pontapés, beliscões, puxões de cabelo;

Psicológica: quando o parceiro deprecia, manipula, faz chantagens emocionais e muda a direção da conversa. A vítima se sente culpada, confusa e acha que é responsável pelos conflitos da relação;

Sexual: o parceiro utiliza poder de persuasão para conseguir gratificações sexuais mesmo com a negativa do companheiro para determinada prática sexual;

Financeira: o abusador exerce poder de persuasão para recompensa financeira, extorquindo, gastando todo o dinheiro da vítima. Também ocorre quando o abusador é responsável pelo sustento da família e não viabiliza recursos financeiros para que a vítima consiga independência financeira, até mesmo a proibindo de trabalhar ou estudar;

Tecnológica: o abusador tenta dominar a vida do parceiro nas redes sociais, exigindo senhas, controlando conversas e interações.

Sentimentos recorrentes das vítimas de relacionamento abusivo:

- Dúvida;

- Confusão mental;

- Ansiedade;

- Insegurança;

- Esperança de que o parceiro mude e os abusos cessem.

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência: Ligue 180 (funciona 24h).

 

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Como perceber se a saúde mental está abalada

APOIO EMOCIONAL
07:00 | Out. 23, 2020 Tipo Publieditorial

Especialmente em momentos mais estressantes, é essencial prestar atenção em possíveis sinais de adoecimento mental. Com a crise causada pela Covid-19, autoridades da saúde têm registrado número elevado de sintomas relacionados a transtornos de ordem psíquica; no entanto, por não saber identificar os sintomas, muitas pessoas deixam de procurar auxílio especializado para recuperar bem estar e qualidade de vida. Afinal, como perceber se a saúde mental necessita de cuidados?

De acordo com o psiquiatra Carlos Wilson Marsaro, a principal forma de analisar se há algum quadro delicado de saúde mental é observar o cotidiano. “Quando a pessoa não sente mais prazer em fazer coisas que ela gostava de fazer já é importante ficar alerta”, explica o médico. Outro sintoma importante é a alteração brusca de emoções. “Se você apresenta reações muito intensas em relação a algo que antes não era objeto de preocupação, seja uma reação de agressividade, tristeza ou indiferença”, completa o psiquiatra.

Foi isso que aconteceu com a estudante Luiza*, 26, há alguns anos. Após um término de um namoro longo que considerava ser “para a vida inteira”, ela começou a se sentir triste e sem energia até para atividades corriqueiras, como tomar um banho. “Eu perdi a vontade de viver para qualquer coisa. A única coisa que me impedia de fazer algo mais grave era que eu não queria causar sofrimento para a minha mãe. Além disso, tinha tremores fortíssimos, que pareciam convulsões”, conta. Com o tempo, a situação foi se tornando um pouco mais fácil e ela procurou ajuda profissional. Hoje Luiza lida mais atentamente com as questões de saúde mental.

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Sintomas podem variar, mas é preciso prestar atenção

Nem sempre, felizmente, os casos de transtornos de ordem emocional chegam a níveis tão graves. De todo modo, qualquer quadro de saúde mental abalada deve ser encarado com seriedade e atenção, pois os sintomas costumam danificar a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo mesmo quando parecem "inofensivos".

Para tratar esses e outros sinais de adoecimento mental, é recomendado que o paciente realize uma avaliação psicológica ou psiquiátrica, de forma a entender o que tem causado essas mudanças e como tratá-las. No Brasil, além das clínicas especializadas, é possível buscar ajuda em outros equipamentos públicos de saúde.

*Nome alterado para preservar a identidade da entrevistada.

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