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O protagonismo dos exercícios físicos para a manutenção da saúde

Para além de controlar o peso e melhorar o corpo, a prática de esportes é importante aliada na prevenção de doenças de diferentes ordens, principalmente contra as relacionadas à obesidade
08:00 | Dez. 04, 2018
Autor O POVO
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Um dos hábitos mais recomendados por especialistas para manter a saúde em dia é a prática regular de exercícios físicos. A indicação é de que a frequência seja de pelo menos três vezes por semana, com duração entre 45 minutos e uma hora. Entretanto, muitos ainda não reconheceram a importância da atividade, resultando em boa parte da população fisicamente inativa, com sobrepeso e doenças relacionadas a esse problema.

Apesar da obesidade e excesso do peso ainda serem uma realidade preocupante com percentuais altos entre os brasileiros — 18,9% e 54%, respectivamente —, a atenção com os hábitos saudáveis entre a população do País tem crescido. É o que mostra a Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), de 2017, realizada pelo Ministério da Saúde, que apontou que a prática de atividade física no tempo livre aumentou em 24,1% no período entre 2009 e 2017. De acordo com a pesquisa, cresceu também o consumo de alimentos mais saudáveis.

O educador físico Vilson Borges, coordenador do Hapvida %2b1K — assessoria esportiva de corrida do Hapvida —, também acredita que as pessoas têm se preocupado mais em ter hábitos saudáveis. “Existe uma corrente forte de médicos que hoje observa, muito mais que há 15, 20 anos, a importância do exercício físico. Muitos dos alunos que recebemos tiveram recomendação de exercícios por estar acima do peso. A mídia também trabalha, hoje, a prática do exercício de forma abrangente. Isso faz com que o exercício seja mais difundido”, afirma.

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Benefícios

Entre os benefícios do exercício físico, é possível citar a prevenção de doenças, a manutenção da saúde mental e da autoestima, visto que é uma das ferramentas para alcançar o corpo que se deseja. Segundo Borges, a prática “previne doenças ocasionadas pelo sedentarismo, que consideramos o mal do século: obesidade, diabetes e hipertensão, todas diretamente relacionadas à falta de exercício físico”.

No campo da saúde mental, os exercícios ajudam a liberar substâncias como endorfina, que proporciona sensação de bem-estar, além de favorecer as relações interpessoais com a criação de vínculos de amizades no ambiente da prática física. “Temos artigos científicos que relacionam pessoas ativas à menor propensão de desenvolver doenças. A gente brinca que o exercício é como uma pílula que vai resolver e prevenir os problemas de doenças. Estudos também comprovam que as pessoas que praticam exercícios têm diminuição do risco de câncer em diferentes partes do corpo”, afirma o educador.

Em movimento

Há quatro anos, a gerente comercial Henriette Francez começou a correr com o objetivo de perder peso e diminuir os problemas de saúde decorrentes dele, tais como refluxo e problemas de estômago. Henriette afirma que com o início da prática de exercícios o progresso na saúde foi significativo, resultando, inclusive, na dispensa de medicamentos que precisava tomar para o refluxo.

“A melhora foi geral. Em termos de autoestima, quando começamos a perder peso, ficamos mais motivados, mais animados, com mais disposição. Tive um retorno muito bom tanto em relação à saúde, quanto na parte [da aparência] física, e é isso que a gente leva para a vida”, afirma. Aluna do Hapvida 1K núcleo Beira Mar desde março de 2016, Henriette, que treina duas vezes por semana, aponta a interação com os amigos da assessoria de corrida como outro ponto positivo.

Para Flávio Colares, analista de sistema e corredor há mais de 25 anos, o esporte é uma válvula de escape. “Consigo me livrar do estresse do dia a dia e transformar o cansaço mental em cansaço físico. Isso me deixa mais ativo e consigo ter boas noites de sono”, afirma. Aluno do Hapvida 1K desde fevereiro de 2016, Colares treina três vezes na semana no núcleo Beira Mar. “Percebi muitas melhorias desde que iniciei os treinos, tanto no tocante ao desempenho nas provas quanto no controle de peso e nos resultados dos exames de análises clínicas.”

Já Reginaldo Oliveira resolveu começar a praticar atividades físicas em 2015, quando sentia-se indisposto e apresentava obesidade nível I. “Tentei frequentar uma academia, mas não consegui dar continuidade, então tomei a decisão de praticar corrida, atividade que me ajudou a perder 12kg em um ano e que me traz muita satisfação pessoal”, afirma o consultor de vendas. Frequentador do núcleo Aeroporto do Hapvida 1K desde fevereiro de 2016, onde treina três vezes por semana, Oliveira já participou de corridas de rua de 5 km, 10 km, 21 km e 42 km. “Cada vez me sinto mais motivado a esses desafios, tanto em distância como em tempo de cada corrida. Estou acrescentando a natação em minha rotina e um pouco de pedal, com o objetivo de participar de um Ironman”, afirma.

Para começar

Para quem deseja iniciar a prática de exercícios físicos, o primeiro passo é procurar um médico e fazer um check-up para ter certeza de que está tudo bem com a saúde e que o exercício pode ser iniciado sem nenhum risco. 

Na hora de escolher a modalidade, algumas das mais procuradas pelos iniciantes são a caminhada, que pode evoluir para a corrida, musculação, hidroginástica e/ou natação. “Sugiro, independente de modalidades, que a pessoa procure algo que a atraia e empolgue e que seja orientada por um profissional qualificado, um professor de educação física que possa orientá-la a começar de forma mais leve”, indica o educador físico. A identificação com a atividade também afasta o risco de desistência.

No começo da prática de atividades, vale ainda as dicas de alimentar-se entre 45 minutos e uma hora antes do treino e manter a hidratação.

Hapvida 1K

Criado em fevereiro de 2016 com a proposta de tirar as pessoas do sedentarismo e incentivá-las para mais um quilômetro de corrida, o Hapvida 1K é a assessoria de corrida e caminhada aberta ao público e gratuita do Hapvida. O projeto já conta com seis locais de treino por Fortaleza: Aeroporto, avenida Beira Mar, avenida Bezerra de Menezes, Cambeba, Lago Jacarey e Parque do Cocó. Cada um com três profissionais para atender, direcionar e orientar a prática. Os treinos acontecem duas vezes por semana (segunda e quarta ou terça e quinta), pela manhã ou noite, com horários opcionais aos sábados pela manhã.

O cadastro pode ser feito pelo site hapvida.com.br. O aluno precisa ser maior de 15 anos e ser assíduo aos treinos para manter sua vaga na turma escolhida de acordo com os dias e horários de preferência. Os participantes não precisam ser clientes do Hapvida.

Além de Fortaleza, o Hapvida 1K está presente em Recife (PE), Belém (PA), Maceió (AL) e Salvador (BA).

Serviço:

Hapvida 1K

O cadastro pode ser feito pelo site hapvida.com.br/mais1k

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Fimose em crianças: como reconhecer e tratar?

primeira infância
07:00 | Nov. 27, 2020 Tipo Publieditorial

Quadro comum na medicina, e mais ainda na pediatria, a fimose caracteriza-se pelo excesso de pele na região do prepúcio – mais especificamente na glande, onde está localizado o meato urinário masculino, ou seja, por onde sai a urina. Porém, apesar de ser um problema cuja resolução pode ocorrer naturalmente, alguns casos podem necessitar de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Segundo Fredson da Silva, pediatra e neonatologista do Sistema Hapvida, isso ocorre porque a fimose pode ser fisiológica ou patológica. “A grande maioria dos casos é fisiológica e se resolve espontaneamente, sem nenhum tipo de manobra ou exercício para forçar a abertura do prepúcio, até os cinco anos de idade. Nessas situações, é necessário apenas observação, paciência e higiene”, explica o médico.

Em outros casos, no entanto, o problema pode se tornar mais complexo. Foi o que ocorreu com o estudante G. M., 21, que aos três anos começou a se queixar de dores ao urinar. Ele, inicialmente, precisou passar uma pomada, mas não resolveu, sendo necessário fazer a cirurgia.

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A recuperação da cirurgia levou menos de duas semanas. Apesar da sensibilidade na região íntima nos primeiros dias, G. conta que não teve problemas após o procedimento – pelo contrário. “Lembro que nem precisei faltar tantos dias de aula, porque após uma semana já tinha me acostumado e não sentia mais a região tão sensível. Depois da operação, conseguia fazer a higiene correta e não tive mais nenhum incômodo ou dor. Ficou tudo mais fácil”, conta.

Detecção precoce

Por ser um problema que costuma aparecer nos primeiros anos de vida, a detecção precoce da fimose, bem como o acompanhamento pediátrico adequado, são essenciais para compreender a necessidade de procedimentos mais invasivos e evitar o aparecimento de outras doenças, de acordo com Fredson da Silva.

“A fimose patológica pode levar a uma infecção local e até mesmo a infecções urinárias de repetição. Por isso, é preciso investigar as possibilidades de tratamento o quanto antes. A cirurgia nem sempre será a resposta; o tratamento também pode ser feito com pomadas de aplicação local. A decisão sobre o melhor tratamento caberá ao médico, e por isso é importante ter sempre o acompanhamento de um pediatra de confiança”, ressalta.

 

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Crianças: dificuldade de respirar pode ser adenoide

HIPOETROFIA ADENOIDEAN
07:00 | Nov. 26, 2020 Tipo Publieditorial

A adenoide é um tecido linfoide, ou seja, pode ajudar na defesa do organismo. Fica na região interna da cavidade nasal, próximo à garganta. É natural em qualquer indivíduo, porém, algumas pessoas podem apresentar um crescimento exagerado da adenoide e, consequentemente, dificuldades respiratórias.

"Algumas crianças desenvolvem a adenoide com o tempo. Com passar de um ano, dois anos, a tendência é que ela vá regredindo naturalmente, mas, em algumas crianças, ela pode aumentar", explica o otorrinolaringologista do Hapvida, Eduardo Younes.

Essas crianças com hipertrofia adenoideana respiram com dificuldade. "Mãe e pai vão perceber um ronco, um barulho mais difícil na respiração. O ar passa na adenoide e gera um ronco característico, obrigando a criança a respirar exclusivamente pela boca", acrescenta Younes

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A adenoide aumentada é diagnosticada por médico otorrinolaringologista, através de exame de raio-X da face ou nasofibroscopia (endoscopia nasal). "Se a adenoide estiver obstruindo uma boa parte da coluna respiratória, é necessário tirar, fazer uma cirurgia”.

Essa cirurgia alivia muito a respiração da criança. Nos dias subsequentes ao procedimento, ela já terá uma respiração normal pelo nariz.

 

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Hapvida já realizou mais de 200 mil consultas via telemedicina

INOVAÇÃO NA PANDEMIA
07:00 | Nov. 25, 2020 Tipo Publieditorial

Com a chegada da pandemia, grupos e equipamentos de saúde precisaram se reinventar. Para evitar a superlotação e fazer com que hospitais e clínicas conseguissem atender pessoas infectadas pelo coronavírus sem deixar de lado os demais pacientes, o Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da telemedicina no País em março deste ano, tornando possível o acesso a tratamentos de qualidade sem a necessidade de locomoção pelas cidades.

Desde abril, o Sistema Hapvida realizou mais de 200 mil consultas remotas. “A inovação é um dos nossos pilares, e isso trouxe benefícios diretos para os nossos clientes durante a pandemia. Já realizávamos uma infinidade de consultas por vídeo no antigo formato autorizado pelo MS e, quando o novo formato foi adotado, levamos apenas uma semana para começar as primeiras teleconsultas. Dessa forma, os beneficiários puderam continuar tendo acesso à saúde de qualidade na proteção de seus lares”, conta Gustavo Barros, vice-presidente de Assuntos Estratégicos do Hapvida.

Além da teleconsulta direta, o grupo também vem utilizando dispositivos de inteligência artificial para leitura de imagens de raio-X de tórax, visando automatizar o apoio ao diagnóstico de Covid-19, e uma plataforma de teleconsulta de urgência, com atendimento médico por vídeo. O cliente também dispõe de outras tecnologias, como biometria facial, bot de triagem de casos de emergência e triagem inicial online de urgência adulto e pediátrico.

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Relacionamento com o cliente

Junto às plataformas para realizar atendimento médico personalizado à distância, o Sistema Hapvida também investiu em formas de tornar o relacionamento com o cliente mais próximo e eficaz.

“Nós desenvolvemos o acesso online para comercialização do plano de saúde, para que os clientes que queiram aderir ao plano possam fazer isso sem sair de casa”, completa Gustavo Barros.

Como forma de manter o atendimento de qualidade e identificar possíveis falhas de comunicação, o grupo também instituiu um sistema de avaliação online que pode ser realizado após cada procedimento, o “Atendimento 5 Estrelas”, fazendo com que o processo de melhorias seja contínuo.

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Será que estou em um relacionamento abusivo?

VIOLÊNCIA
07:00 | Nov. 24, 2020 Tipo Publieditorial

Poder e dominação sustentam uma relação abusiva. É quando um dos parceiros tenta controlar a vida do companheiro e exerce, para isso, várias formas de violência. Sair de um relacionamento abusivo depende de conhecimento acerca dos mecanismos de manipulação e de ajuda psicológica, familiar e, às vezes, até legal.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Brigida Nogueira, explica que o relacionamento abusivo acontece quando existe pelo menos um tipo de violência. Pode ser física, psicológica, sexual, financeira ou tecnológica. "Essas violências ocorrem em ciclos. As coisas vão acontecendo gradativamente: ocorre a violência em si, depois o que a gente chama de lua de mel, o parceiro se arrepende, diz que vai mudar e manipula psicologicamente essa vítima para que ela não saia dessa relação", explica.

Um dos principais alertas, segundo Brigida, é a própria dúvida: “Estou ou não em um relacionamento abusivo?”. "Uma característica importante de relação abusiva também é que existe uma discrepância do poder entre um sobre o outro, ou seja, posição de desigualdade", frisa.

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Embora o comportamento abusivo também possa ser demonstrado por mulheres, elas são as principais vítimas de relacionamentos abusivos. Para definir uma relação abusiva, também são levados em conta fatores como sofrimento causado, frequência do abuso, ciclo da agressão e escalonagem da violência.

Mas, em geral, quanto antes a pessoa perceber que está em um relacionamento abusivo, mais fácil será para ela se desvencilhar, além de evitar mais prejuízos emocionais decorrentes desse tipo de relação. "Busque ajuda, é muito difícil a pessoa violentada sair sem ajuda. Procure terapeuta, alguém que possa te ajudar a tomar essa decisão e a seguir em frente", reforça Brigida.

Tipos de violências em um relacionamento abusivo:

Física: mais evidente, quando o parceiro parte para a agressão física com socos, empurrões, pontapés, beliscões, puxões de cabelo;

Psicológica: quando o parceiro deprecia, manipula, faz chantagens emocionais e muda a direção da conversa. A vítima se sente culpada, confusa e acha que é responsável pelos conflitos da relação;

Sexual: o parceiro utiliza poder de persuasão para conseguir gratificações sexuais mesmo com a negativa do companheiro para determinada prática sexual;

Financeira: o abusador exerce poder de persuasão para recompensa financeira, extorquindo, gastando todo o dinheiro da vítima. Também ocorre quando o abusador é responsável pelo sustento da família e não viabiliza recursos financeiros para que a vítima consiga independência financeira, até mesmo a proibindo de trabalhar ou estudar;

Tecnológica: o abusador tenta dominar a vida do parceiro nas redes sociais, exigindo senhas, controlando conversas e interações.

Sentimentos recorrentes das vítimas de relacionamento abusivo:

- Dúvida;

- Confusão mental;

- Ansiedade;

- Insegurança;

- Esperança de que o parceiro mude e os abusos cessem.

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência: Ligue 180 (funciona 24h).

 

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Como perceber se a saúde mental está abalada

APOIO EMOCIONAL
07:00 | Out. 23, 2020 Tipo Publieditorial

Especialmente em momentos mais estressantes, é essencial prestar atenção em possíveis sinais de adoecimento mental. Com a crise causada pela Covid-19, autoridades da saúde têm registrado número elevado de sintomas relacionados a transtornos de ordem psíquica; no entanto, por não saber identificar os sintomas, muitas pessoas deixam de procurar auxílio especializado para recuperar bem estar e qualidade de vida. Afinal, como perceber se a saúde mental necessita de cuidados?

De acordo com o psiquiatra Carlos Wilson Marsaro, a principal forma de analisar se há algum quadro delicado de saúde mental é observar o cotidiano. “Quando a pessoa não sente mais prazer em fazer coisas que ela gostava de fazer já é importante ficar alerta”, explica o médico. Outro sintoma importante é a alteração brusca de emoções. “Se você apresenta reações muito intensas em relação a algo que antes não era objeto de preocupação, seja uma reação de agressividade, tristeza ou indiferença”, completa o psiquiatra.

Foi isso que aconteceu com a estudante Luiza*, 26, há alguns anos. Após um término de um namoro longo que considerava ser “para a vida inteira”, ela começou a se sentir triste e sem energia até para atividades corriqueiras, como tomar um banho. “Eu perdi a vontade de viver para qualquer coisa. A única coisa que me impedia de fazer algo mais grave era que eu não queria causar sofrimento para a minha mãe. Além disso, tinha tremores fortíssimos, que pareciam convulsões”, conta. Com o tempo, a situação foi se tornando um pouco mais fácil e ela procurou ajuda profissional. Hoje Luiza lida mais atentamente com as questões de saúde mental.

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Sintomas podem variar, mas é preciso prestar atenção

Nem sempre, felizmente, os casos de transtornos de ordem emocional chegam a níveis tão graves. De todo modo, qualquer quadro de saúde mental abalada deve ser encarado com seriedade e atenção, pois os sintomas costumam danificar a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo mesmo quando parecem "inofensivos".

Para tratar esses e outros sinais de adoecimento mental, é recomendado que o paciente realize uma avaliação psicológica ou psiquiátrica, de forma a entender o que tem causado essas mudanças e como tratá-las. No Brasil, além das clínicas especializadas, é possível buscar ajuda em outros equipamentos públicos de saúde.

*Nome alterado para preservar a identidade da entrevistada.

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