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Confraternização familiar deve acontecer o ano inteiro

Para psicóloga do Hapvida, final de ano é momento propício para momentos saudáveis com a família, embora esse costume deva ser estimulado o ano inteiro
07:00 | Dez. 20, 2018
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Por mais que seu espírito de confraternização sofra abalos por conta do apelo comercial, o Natal segue sendo momento importante para muitas famílias. É necessário ressaltar, no entanto, que esses momentos de aproximação familiar não devem se restringir ao período natalino. Momentos em família, como os vivenciados nas festas de fim de ano, podem ser positivos ao ajudar a criar bons vínculos entre parentes que não têm muito contato no dia a dia, fortalecendo o entorno social dos indivíduos.

A psicóloga Raíssa Serpa, do Hapvida, concorda com a importância da data. Para a profissional, apesar de nem todas as pessoas considerarem de forma positiva essas reuniões, são momentos importantes e saudáveis que estão em jogo, devendo inclusive ser estimulados em qualquer época do ano. “Penso que os momentos de convivência familiar são positivos, pois, geralmente, são [com] as pessoas com as quais mais mantemos contato. Por isso, não só no Natal e nas festas de final de ano, [esse hábito de se reunir] deve ser estimulado. O diálogo entre os familiares e a prática de atividades em comum podem ser incorporados ao dia a dia, apesar de ser mais difícil considerando horários e rotina de cada membro”, defende Raíssa.

Quando momentos familiares são deixados de lado em datas marcantes, como é o caso do Natal, podem ocorrer impactos à saúde, avalia a psicóloga. “Culturalmente é uma prática necessária [reuniões familiares no Natal] e, por isso, o sentimento de frustração quando não se têm esses momentos podem envolver abalo emocional. É importante, então, que essas pessoas sem momentos em família tentem contato com relações de amizades para aproveitarem esse período de forma saudável”, sugere Raíssa Serpa.

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A tradição do Natal

A funcionária pública Maria Wildma Moreira tem como tradição preparar o lar todos os anos para o mês do Natal. Dezembro possui significado especial na vida dessa família, e a progenitora faz todo um esforço para manter a casa ornamentada para o período. Enfeites são espalhados por todo o apartamento, e momentos de confraternização são estimulados, como é o caso da montagem da árvore de natal.

A véspera de Natal e o dia 25 oferecem uma tradição familiar que Wildma mantém anualmente desde o tempo em que seus pais eram vivos. “Eu arrumo as mesas, preparo a árvore, gosto de cantar músicas de Natal enquanto a estou enfeitando. No almoço, eu gosto de fazer um peru, verdura, farofa, arrumo a mesa toda com guardanapos, tudo que é bola, luzes, tudo que você pode imaginar eu gosto de fazer”, conta sobre os preparativos encaminhados para este ano. Mas apesar de destacar o aspecto decorativo da data, Wildma vê o Natal como um momento de valorizar os momentos em família, cada vez mais difíceis por conta da rotina de trabalho que ela e seus filhos levam.

“Gosto de contar histórias da época dos meus pais para meus filhos, vejo como um período muito importante para a vida das famílias. É um momento de recordar o que você fez no decorrer do ano, de discutir as coisas boas que aconteceram durante o ano, fazer uma reflexão nesse sentido. Para mim é um encontro com meus filhos, um momento de aconchego. Vemos a televisão juntos, assistimos a um filme…”, relata.

Para este ano, Wildma reunirá seus dois filhos, sua irmã e sobrinha em casa para a ceia natalina. Este é um momento em que ela não abre mão da presença de todos. “No Ano Novo, meus filhos podem ir para qualquer canto, mas, no Natal, eu não dispenso a presença. Todos devem estar aqui naquele dia. É um momento que eles têm que abrir mão de diversão para estar com a família.”

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Fimose em crianças: como reconhecer e tratar?

primeira infância
07:00 | Nov. 27, 2020 Tipo Publieditorial

Quadro comum na medicina, e mais ainda na pediatria, a fimose caracteriza-se pelo excesso de pele na região do prepúcio – mais especificamente na glande, onde está localizado o meato urinário masculino, ou seja, por onde sai a urina. Porém, apesar de ser um problema cuja resolução pode ocorrer naturalmente, alguns casos podem necessitar de intervenção medicamentosa ou cirúrgica.

Segundo Fredson da Silva, pediatra e neonatologista do Sistema Hapvida, isso ocorre porque a fimose pode ser fisiológica ou patológica. “A grande maioria dos casos é fisiológica e se resolve espontaneamente, sem nenhum tipo de manobra ou exercício para forçar a abertura do prepúcio, até os cinco anos de idade. Nessas situações, é necessário apenas observação, paciência e higiene”, explica o médico.

Em outros casos, no entanto, o problema pode se tornar mais complexo. Foi o que ocorreu com o estudante G. M., 21, que aos três anos começou a se queixar de dores ao urinar. Ele, inicialmente, precisou passar uma pomada, mas não resolveu, sendo necessário fazer a cirurgia.

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A recuperação da cirurgia levou menos de duas semanas. Apesar da sensibilidade na região íntima nos primeiros dias, G. conta que não teve problemas após o procedimento – pelo contrário. “Lembro que nem precisei faltar tantos dias de aula, porque após uma semana já tinha me acostumado e não sentia mais a região tão sensível. Depois da operação, conseguia fazer a higiene correta e não tive mais nenhum incômodo ou dor. Ficou tudo mais fácil”, conta.

Detecção precoce

Por ser um problema que costuma aparecer nos primeiros anos de vida, a detecção precoce da fimose, bem como o acompanhamento pediátrico adequado, são essenciais para compreender a necessidade de procedimentos mais invasivos e evitar o aparecimento de outras doenças, de acordo com Fredson da Silva.

“A fimose patológica pode levar a uma infecção local e até mesmo a infecções urinárias de repetição. Por isso, é preciso investigar as possibilidades de tratamento o quanto antes. A cirurgia nem sempre será a resposta; o tratamento também pode ser feito com pomadas de aplicação local. A decisão sobre o melhor tratamento caberá ao médico, e por isso é importante ter sempre o acompanhamento de um pediatra de confiança”, ressalta.

 

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Crianças: dificuldade de respirar pode ser adenoide

HIPOETROFIA ADENOIDEAN
07:00 | Nov. 26, 2020 Tipo Publieditorial

A adenoide é um tecido linfoide, ou seja, pode ajudar na defesa do organismo. Fica na região interna da cavidade nasal, próximo à garganta. É natural em qualquer indivíduo, porém, algumas pessoas podem apresentar um crescimento exagerado da adenoide e, consequentemente, dificuldades respiratórias.

"Algumas crianças desenvolvem a adenoide com o tempo. Com passar de um ano, dois anos, a tendência é que ela vá regredindo naturalmente, mas, em algumas crianças, ela pode aumentar", explica o otorrinolaringologista do Hapvida, Eduardo Younes.

Essas crianças com hipertrofia adenoideana respiram com dificuldade. "Mãe e pai vão perceber um ronco, um barulho mais difícil na respiração. O ar passa na adenoide e gera um ronco característico, obrigando a criança a respirar exclusivamente pela boca", acrescenta Younes

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A adenoide aumentada é diagnosticada por médico otorrinolaringologista, através de exame de raio-X da face ou nasofibroscopia (endoscopia nasal). "Se a adenoide estiver obstruindo uma boa parte da coluna respiratória, é necessário tirar, fazer uma cirurgia”.

Essa cirurgia alivia muito a respiração da criança. Nos dias subsequentes ao procedimento, ela já terá uma respiração normal pelo nariz.

 

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Hapvida já realizou mais de 200 mil consultas via telemedicina

INOVAÇÃO NA PANDEMIA
07:00 | Nov. 25, 2020 Tipo Publieditorial

Com a chegada da pandemia, grupos e equipamentos de saúde precisaram se reinventar. Para evitar a superlotação e fazer com que hospitais e clínicas conseguissem atender pessoas infectadas pelo coronavírus sem deixar de lado os demais pacientes, o Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da telemedicina no País em março deste ano, tornando possível o acesso a tratamentos de qualidade sem a necessidade de locomoção pelas cidades.

Desde abril, o Sistema Hapvida realizou mais de 200 mil consultas remotas. “A inovação é um dos nossos pilares, e isso trouxe benefícios diretos para os nossos clientes durante a pandemia. Já realizávamos uma infinidade de consultas por vídeo no antigo formato autorizado pelo MS e, quando o novo formato foi adotado, levamos apenas uma semana para começar as primeiras teleconsultas. Dessa forma, os beneficiários puderam continuar tendo acesso à saúde de qualidade na proteção de seus lares”, conta Gustavo Barros, vice-presidente de Assuntos Estratégicos do Hapvida.

Além da teleconsulta direta, o grupo também vem utilizando dispositivos de inteligência artificial para leitura de imagens de raio-X de tórax, visando automatizar o apoio ao diagnóstico de Covid-19, e uma plataforma de teleconsulta de urgência, com atendimento médico por vídeo. O cliente também dispõe de outras tecnologias, como biometria facial, bot de triagem de casos de emergência e triagem inicial online de urgência adulto e pediátrico.

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Relacionamento com o cliente

Junto às plataformas para realizar atendimento médico personalizado à distância, o Sistema Hapvida também investiu em formas de tornar o relacionamento com o cliente mais próximo e eficaz.

“Nós desenvolvemos o acesso online para comercialização do plano de saúde, para que os clientes que queiram aderir ao plano possam fazer isso sem sair de casa”, completa Gustavo Barros.

Como forma de manter o atendimento de qualidade e identificar possíveis falhas de comunicação, o grupo também instituiu um sistema de avaliação online que pode ser realizado após cada procedimento, o “Atendimento 5 Estrelas”, fazendo com que o processo de melhorias seja contínuo.

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Será que estou em um relacionamento abusivo?

VIOLÊNCIA
07:00 | Nov. 24, 2020 Tipo Publieditorial

Poder e dominação sustentam uma relação abusiva. É quando um dos parceiros tenta controlar a vida do companheiro e exerce, para isso, várias formas de violência. Sair de um relacionamento abusivo depende de conhecimento acerca dos mecanismos de manipulação e de ajuda psicológica, familiar e, às vezes, até legal.

A psicóloga do Sistema Hapvida, Brigida Nogueira, explica que o relacionamento abusivo acontece quando existe pelo menos um tipo de violência. Pode ser física, psicológica, sexual, financeira ou tecnológica. "Essas violências ocorrem em ciclos. As coisas vão acontecendo gradativamente: ocorre a violência em si, depois o que a gente chama de lua de mel, o parceiro se arrepende, diz que vai mudar e manipula psicologicamente essa vítima para que ela não saia dessa relação", explica.

Um dos principais alertas, segundo Brigida, é a própria dúvida: “Estou ou não em um relacionamento abusivo?”. "Uma característica importante de relação abusiva também é que existe uma discrepância do poder entre um sobre o outro, ou seja, posição de desigualdade", frisa.

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Embora o comportamento abusivo também possa ser demonstrado por mulheres, elas são as principais vítimas de relacionamentos abusivos. Para definir uma relação abusiva, também são levados em conta fatores como sofrimento causado, frequência do abuso, ciclo da agressão e escalonagem da violência.

Mas, em geral, quanto antes a pessoa perceber que está em um relacionamento abusivo, mais fácil será para ela se desvencilhar, além de evitar mais prejuízos emocionais decorrentes desse tipo de relação. "Busque ajuda, é muito difícil a pessoa violentada sair sem ajuda. Procure terapeuta, alguém que possa te ajudar a tomar essa decisão e a seguir em frente", reforça Brigida.

Tipos de violências em um relacionamento abusivo:

Física: mais evidente, quando o parceiro parte para a agressão física com socos, empurrões, pontapés, beliscões, puxões de cabelo;

Psicológica: quando o parceiro deprecia, manipula, faz chantagens emocionais e muda a direção da conversa. A vítima se sente culpada, confusa e acha que é responsável pelos conflitos da relação;

Sexual: o parceiro utiliza poder de persuasão para conseguir gratificações sexuais mesmo com a negativa do companheiro para determinada prática sexual;

Financeira: o abusador exerce poder de persuasão para recompensa financeira, extorquindo, gastando todo o dinheiro da vítima. Também ocorre quando o abusador é responsável pelo sustento da família e não viabiliza recursos financeiros para que a vítima consiga independência financeira, até mesmo a proibindo de trabalhar ou estudar;

Tecnológica: o abusador tenta dominar a vida do parceiro nas redes sociais, exigindo senhas, controlando conversas e interações.

Sentimentos recorrentes das vítimas de relacionamento abusivo:

- Dúvida;

- Confusão mental;

- Ansiedade;

- Insegurança;

- Esperança de que o parceiro mude e os abusos cessem.

Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência: Ligue 180 (funciona 24h).

 

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Como perceber se a saúde mental está abalada

APOIO EMOCIONAL
07:00 | Out. 23, 2020 Tipo Publieditorial

Especialmente em momentos mais estressantes, é essencial prestar atenção em possíveis sinais de adoecimento mental. Com a crise causada pela Covid-19, autoridades da saúde têm registrado número elevado de sintomas relacionados a transtornos de ordem psíquica; no entanto, por não saber identificar os sintomas, muitas pessoas deixam de procurar auxílio especializado para recuperar bem estar e qualidade de vida. Afinal, como perceber se a saúde mental necessita de cuidados?

De acordo com o psiquiatra Carlos Wilson Marsaro, a principal forma de analisar se há algum quadro delicado de saúde mental é observar o cotidiano. “Quando a pessoa não sente mais prazer em fazer coisas que ela gostava de fazer já é importante ficar alerta”, explica o médico. Outro sintoma importante é a alteração brusca de emoções. “Se você apresenta reações muito intensas em relação a algo que antes não era objeto de preocupação, seja uma reação de agressividade, tristeza ou indiferença”, completa o psiquiatra.

Foi isso que aconteceu com a estudante Luiza*, 26, há alguns anos. Após um término de um namoro longo que considerava ser “para a vida inteira”, ela começou a se sentir triste e sem energia até para atividades corriqueiras, como tomar um banho. “Eu perdi a vontade de viver para qualquer coisa. A única coisa que me impedia de fazer algo mais grave era que eu não queria causar sofrimento para a minha mãe. Além disso, tinha tremores fortíssimos, que pareciam convulsões”, conta. Com o tempo, a situação foi se tornando um pouco mais fácil e ela procurou ajuda profissional. Hoje Luiza lida mais atentamente com as questões de saúde mental.

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Sintomas podem variar, mas é preciso prestar atenção

Nem sempre, felizmente, os casos de transtornos de ordem emocional chegam a níveis tão graves. De todo modo, qualquer quadro de saúde mental abalada deve ser encarado com seriedade e atenção, pois os sintomas costumam danificar a qualidade de vida e o bem-estar do indivíduo mesmo quando parecem "inofensivos".

Para tratar esses e outros sinais de adoecimento mental, é recomendado que o paciente realize uma avaliação psicológica ou psiquiátrica, de forma a entender o que tem causado essas mudanças e como tratá-las. No Brasil, além das clínicas especializadas, é possível buscar ajuda em outros equipamentos públicos de saúde.

*Nome alterado para preservar a identidade da entrevistada.

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