Mastercard quer crescer acima do mercado de cartões e manter liderança no Brasil 

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Mastercard quer crescer acima do mercado de cartões e manter liderança no Brasil

14:40 | 06/12/2018
Depois de galgar a liderança do mercado brasileiro de cartões pela primeira vez desde que desembarcou com seu primeiro escritório no País, há 22 anos, a Mastercard espera crescer acima do segmento e se manter no primeiro lugar, de acordo com o presidente da companhia, João Pedro Paro Neto. "Queremos crescer e manter a liderança. Mais do que ter a liderança, queremos crescer acima do mercado, trazer novos fluxos, fazer o mercado acontecer", disse ele, a jornalistas, nesta tarde de quinta-feira, 6.

Na mira da Mastercard, segundo o executivo, está o segmento de transportes. A companhia mira expandir para mais regiões, conforme ele, o pagamento por aproximação. Atualmente, a Mastercard já opera no setor de transporte com esta tecnologia em Belo Horizonte, Porto Alegre, Jundiaí, Rio de Janeiro e Brasília, onde tem a maior operação.

"Queremos avançar nesta agenda em 2019, contaminar o Brasil com pagamentos de aproximação no setor de transportes", destacou Paro.

As oportunidades, conforme ele, são grandes. No sistema de ônibus, por exemplo, metade dos pagamentos ainda é feita com dinheiro.

Além disso, a participação de pagamentos por aproximação no Brasil, incluindo cartão, celular, meios vestíveis, ainda é baixa, de acordo com Paro, somando algumas milhões de transações. No Chile, segundo o executivo, esse segmento já representa 30% do todo apesar de ter sido implementado há um ano e meio. Há mercados, contudo, ainda maiores, como na Austrália, onde os pagamentos por aproximação chegam a 90% no setor de transporte local.

A parceria da Mastercard, segundo o presidente da companhia, se dá com as empresas de software que operam as catracas no sistema de transportes. Presente no Brasil há mais de duas décadas, a empresa conquistou a liderança do mercado de cartões no ano passado e se manteve neste posto. Não abre, contudo, sua fatia no País, segundo mercado mais importante para a companhia no mundo.

Agência Estado

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