HSBC planeja reforçar operação no Brasil, diz jornal
Para continuar a assessorar e financiar clientes empresariais internacionais de grande porte, o HSBC manteve cerca de 80 pessoas no seu banco de investimento no País após vender suas operações deficitárias, por R$ 5,2 bilhões, em 2015. De acordo com pessoas próximas ao banco, a cláusula de não competição com o Bradesco expira em breve, em 2019. Com isso, o banco sediado em Londres abre caminho para reforçar a atuação ao País. A ideia, de acordo com as fontes ouvidas pelo Financial Times, é elevar a equipe para 200 pessoas ou mais, a fim de tentar conquistar clientes menores, com foco mais local.
O banco europeu não tem planos de voltar a trabalhar como banco de varejo no país. HSBC e Bradesco não comentaram.
Com carreira de 29 anos no banco, Flint assumiu a presidência do HSBC em fevereiro e tenta revigorar a instituição. Durante a gestão anterior, de Stuart Gulliver, o banco registrou queda de receita em cinco de sete anos, fechou 100 subsidiárias e reduziu o número de países em que atua de 88 para 67.
De acordo com reportagem do Financial Times, o plano de reforçar a atuação no País teria surgido após a eleição de Jair Bolsonaro para presidência do Brasil. O político vem buscando atrair os investidores internacionais e a comunidade de negócios, com promessas de reformas econômicas liberais ortodoxas. (Com agências internacionais). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado