São poucas as instituições médias que ainda não fizeram algum estudo sobre o tema. Uma das questões em análise é a do perigo de manter uma estrutura aberta, que oferece produtos de diferentes instituições, o que embute o risco de um banco captar clientes para produto do "vizinho" que eventualmente tenham um melhor retorno.
O Banco Inter, por exemplo, tem os dois tipos de plataforma: fechada, no banco, e aberta, na distribuidora de títulos. As 535 mil contas digitais da instituição, segundo Helena Lopes Caldeira, superintendente de relação com investidores e planejamento financeiro do Inter, garantem funding suficiente para crédito. O excedente é alocado em produtos da plataforma aberta. As corretoras, segundo ela, garantem atualmente mais volume aos produtos dos pequenos e médios bancos.
O Sofisa, que mantém sua plataforma fechada desde 2011, não prevê sua abertura para distribuição de produtos de terceiros no curto prazo. "Não descartamos, mas não consideramos que seja este o momento", disse João Ceneviva, responsável pela Tesouraria do Sofisa.
Segundo ele, o banco trabalha nesse momento para agregar serviços à sua plataforma digital, atendendo as necessidades de seus clientes. "Se houver demanda, faremos", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Agência Estado