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Problemas fiscais não vão guiar política do BCE, diz Villeroy de Galhau

06:00 | 21/06/2018
O Banco Central Europeu (BCE) não permitirá que problemas fiscais em países integrantes da zona do euro determinem como e quando a instituição começará a retirar os estímulos de sua política monetária, afirmou hoje François Villeroy de Galhau, dirigente do conselho do BCE.

Villeroy de Galhau, que também é presidente do BC da França, alertou que incertezas sobre políticas fiscais são um dos possíveis choques que ameaçam a perspectiva econômica da zona do euro. Ele destacou que o endividamento bruto de governos do bloco cresceu para cerca de 85% da produção econômica, de 65% antes da crise financeira global de 2007.

O BCE, no entanto, não irá definir o momento de reverter as compras de ativos de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, pela sigla em inglês) com base em problemas fiscais de países-membros, disse.

"Não podemos compensar integralmente pela incerteza criada por outros formuladores de políticas; também não podemos contrabalançar seus efeitos de forma plena", afirmou Villeroy de Galhau durante pronunciamento em Paris.

Villeroy de Galhau disse ainda estar confiante de que o BCE está na direção certa no que diz respeito à inflação e que a instituição fará o que for necessário para cumprir seu mandato de garantir a estabilidade dos preços. Fonte: Dow Jones Newswires.

Agência Estado

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    Problemas fiscais não vão guiar política do BCE, diz Villeroy de Galhau

    06:00 | 21/06/2018
    O Banco Central Europeu (BCE) não permitirá que problemas fiscais em países integrantes da zona do euro determinem como e quando a instituição começará a retirar os estímulos de sua política monetária, afirmou hoje François Villeroy de Galhau, dirigente do conselho do BCE.

    Villeroy de Galhau, que também é presidente do BC da França, alertou que incertezas sobre políticas fiscais são um dos possíveis choques que ameaçam a perspectiva econômica da zona do euro. Ele destacou que o endividamento bruto de governos do bloco cresceu para cerca de 85% da produção econômica, de 65% antes da crise financeira global de 2007.

    O BCE, no entanto, não irá definir o momento de reverter as compras de ativos de seu programa de relaxamento quantitativo (QE, pela sigla em inglês) com base em problemas fiscais de países-membros, disse.

    "Não podemos compensar integralmente pela incerteza criada por outros formuladores de políticas; também não podemos contrabalançar seus efeitos de forma plena", afirmou Villeroy de Galhau durante pronunciamento em Paris.

    Villeroy de Galhau disse ainda estar confiante de que o BCE está na direção certa no que diz respeito à inflação e que a instituição fará o que for necessário para cumprir seu mandato de garantir a estabilidade dos preços. Fonte: Dow Jones Newswires.

    Agência Estado

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