Meta do Minha Casa Minha Vida em 2018 é contratar 650 mil unidades
De acordo com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, o Orçamento de 2018 tem R$ 9,7 bilhões destinados ao programa habitacional, enquanto outros R$ 63 bilhões em financiamentos virão do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Questionado sobre as dificuldades de capitalização da Caixa, Moreira Franco respondeu que o banco é apenas o agente financeiro que faz a gestão dos recursos do FGTS. "Não há ameaça de falta de funding para o MCMV. Não há necessidade de capitalização da Caixa para essas operações", completou Baldy.
Das 650 mil unidades que compõem a meta de novas contratações em 2018, 130 mil serão destinada à Faixa 1 para família com renda mensal de até R$ 1,8 mil. Na faixa 1,5 a meta é de 70 mil unidades, na faixa 2 é de 400 mil casas e na faixa 3 é de 50 mil moradias.
"Contratamos 495 mil unidades do MCMV em 2017. Agora queremos selecionar projetos que acelerem a contratação. O objetivo também é retomar obras paradas do programa, que somam cerca de 73 mil unidades", acrescentou Baldy.
Segundo ele, o governo fará uma nova seleção de projetos na Faixa 1, atendendo um desejo das construtoras. "As empresas terão 30 dias para iniciar obras da Faixa 1, após a seleção", adiantou.
Para Baldy, a meta anunciada ajudará a induzir uma recuperação mais robusta da economia em 2018. O ministro Moreira Franco prometeu ainda a geração de 1,4 milhão de empregos na construção civil este ano, graças ao programa.
"O investimento público estava debilitado e obras atrasadas tinham volume significativo. Nosso esforço é para garantir o direito dos cidadãos à casa própria, mas o objetivo também é aumentar geração de empregos na construção civil. Estamos retomando geração de empregos de maneira consistente, mas ainda temos muitos brasileiros desempregados", completou o ministro da Secretaria-Geral.
Questionado ainda sobre possíveis mudanças no programa, Baldy afirmou que o governo sempre estuda melhorar a eficiência do MCMV, mas afirmou que não há estudo sobre a alteração ou criação de novas faixas de contratação.
Agência Estado