Abihpec espera crescimento real entre 1% e 3% para setor de cosméticos em 2017
A avaliação de Basilio é de que o ritmo de crescimento real, descontada a inflação, ainda vai depender da evolução das vendas de final de ano. Ele disse que existe boa perspectiva para as vendas em datas sazonais, mas ponderou que ainda há incertezas quanto ao risco de impactos das turbulências no cenário político na confiança dos consumidores.
O executivo ainda afirmou que o setor deve recuperar o posto de terceiro maior mercado do mundo para essa indústria. Atualmente, o País é o quarto colocado e está atrás do Japão, da China e dos Estados Unidos.
O Japão passou à frente do mercado brasileiro em participação no consumo mundial de produtos de higiene, perfumaria e cosméticos recentemente, mas a avaliação de Basilio é de que essa alteração ocorreu em parte por mudanças cambiais e que isso pode se reverter em 2018.
Basilio considerou que a indústria sofreu ao longo do período de recessão da economia brasileira. Além da queda no consumo, ele destacou a elevação de carga tributária sobre as empresas. Entre os impactos tributários, o setor passou por uma mudança na cobrança de PIS/Cofins, que passou a incidir também sobre as distribuidoras, além de elevação de impostos estaduais sobre vários produtos.