FGV: indicador antecedente de emprego (IAEmp) avança 1,5 p. em julho ante junho
Já o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) subiu 0,7 ponto em julho ante junho, a primeira alta do ano, atingindo o patamar de 97,3 pontos. O ICD subiu pela primeira vez após seis quedas consecutivas. "Esta pequena elevação não parece significar uma inflexão na tendência melhora do mercado de trabalho. O aumento do emprego e a redução da taxa de desemprego têm sido consistentes com a suave melhora da economia dos últimos meses. A elevação do ICD no mês surpreende, mas não muda, por enquanto, a perspectiva de redução da taxa de desemprego ao longo dos próximos meses", completou Barbosa Filho.
O ICD é construído a partir dos dados desagregados, em quatro classes de renda familiar, da pergunta da Sondagem do Consumidor que procura captar a percepção sobre a situação presente do mercado de trabalho. Já o IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das Sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor, todas apuradas pela FGV. O objetivo é antecipar os rumos do mercado de trabalho no País.
No IAEmp, seis dos sete componentes tiveram melhora em julho. As maiores contribuições para a alta foram dos subindicadores da Indústria de Transformação e de Serviços que retratam o ímpeto de contratações para os próximos três meses, com aumentos de 4,2 pontos e de 3,9 pontos, respectivamente.
No ICD, a classe de renda que mais contribuiu para a alta do indicador foi a faixa mais baixa, consumidores com renda familiar mensal de até R$ 2.100,00, com aumento de 0,7 ponto.