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Energia, alimentos e combustíveis ajudam a frear a inflação ao consumidor

09:00 | 07/07/2017
Os alimentos, os combustíveis e a energia elétrica ajudaram a frear a inflação ao consumidor no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A maior contribuição para o recuo da taxa partiu do grupo Habitação, que saiu e aumento de 1,71% em maio para redução de 0,74% em junho, sob impacto da tarifa de eletricidade residencial, que passou de alta de 10,88% para queda de 6,56% no período.

Além de Habitação, outras cinco entre as oito classes de despesas tiveram taxas de variação menores: Alimentação (de -0,26% para -0,71%), Transportes (de 0,08% para -0,53%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,75% para 0,52%), Comunicação (de 0,28% para -0,10%) e Despesas Diversas (de 0,48% para 0,31%). Os destaques foram os itens hortaliças e legumes (de -2,49% para -7,11%), gasolina (de 0,01% para -2,86%), medicamentos em geral (de 1,06% para -0,07%), mensalidade para TV por assinatura (de 1,04% para 0,00%) e tarifa postal (de 6,32% para 2,07%), respectivamente.

Na direção oposta, houve aumento nos grupos Educação, Leitura e Recreação (de -0,08% para 0,21%) e Vestuário (de 0,70% para 0,86%), sob influência de itens como passagem aérea (de -9,57% para 13,02%) e calçados (de 0,10% para 0,72%).

O núcleo do IPC-DI registrou alta de 0,20% em junho, ante aumento de 0,33% em maio. Dos 85 itens componentes do IPC, 44 foram excluídos do cálculo do núcleo. O índice de difusão, que mede a proporção de itens com aumentos de preços, foi de 51,78% em junho, ante 55,03% em maio.

Mão de obra

Os custos mais altos com a mão de obra na construção impulsionaram a inflação do setor no Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) registrou alta de 0,93%, ante um avanço de 0,63% em maio. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve ligeira queda de -0,01% em junho, após ter se mantido estável no mês anterior.

Já o índice que representa o custo da Mão de Obra subiu 1,70% em junho, ante um aumento de 1,16% em maio.

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