Maggi não acredita que crise política possa atrapalhar reformas
Maggi disse, ainda, que acredita que as reformas vão acontecer ainda, "principalmente a trabalhista", que já está caminhando no Senado. O ministro fez questão de rebater os argumentos daqueles que dizem que o texto tira direitos dos trabalhadores. "Eu discordo. Eu não vejo a perda de direitos, quem emprega vive no Brasil uma situação muito complicada, pois ele nunca sabe o passivo que tem", disse.
O ministro rechaçou que o anúncio no Plano Safra 2017/2018 de hoje fosse uma agenda positiva para contrapor o julgamento que acontece no TSE e argumentou que o evento já faz parte do calendário. Na cerimônia, Temer fez questão de destacar que vai "conduzir o governo até 31 de dezembro de 2018", o que foi corroborado por Maggi. "Eleição é daqui a um ano e meio", afirmou. Segundo ele, as reformas agora são importantes justamente para que elas não voltem a ser debatidas em 2019. "Tudo o que for feito agora, que evite que tenha de se discutir em 2019, certamente é um avanço para o Brasil. Estamos discutindo reformas que muitas vezes não serão saboreadas no momento, mas que serão de alívio para o País no futuro."