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Inflação da OCDE atinge 2,5% em fevereiro, maior nível desde março de 2012

09:00 | 04/04/2017
A taxa anual de inflação ao consumidor avançou pelo sexto mês consecutivo nas economias desenvolvidas em fevereiro, atingindo o maior nível em quase cinco anos, segundo pesquisa divulgada hoje pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Relatório da entidade mostra que o índice de preços ao consumidor médio dos 35 países que integram a OCDE subiu 2,5% na comparação anual de fevereiro, depois de avançar 2,3% em janeiro, tocando o patamar mais elevado desde março de 2012.

A aceleração do índice sugere que 2017 será um divisor de águas para os principais bancos centrais do mundo, alguns dos quais ampliaram estímulos monetários no último ano para combater a ameaça de deflação. Embora o Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) tenha elevado juros básicos em duas ocasiões desde dezembro, outras autoridades monetárias deverão ser cautelosos quanto à diminuição de seu apoio a um crescimento econômico ainda modesto.

Um dos motivos da cautela é que a inflação foi impulsionada basicamente por preços de energia e alimentos, que podem mudar de tendência rapidamente. Segundo a OCDE, os preços de energia subiram 11,1% nos 12 meses até fevereiro, após exibirem alta mais contida no período de 12 meses até janeiro, de 8,5%. A inflação dos alimentos também ganhou força. Sem esses dois itens, o núcleo da inflação anual da OCDE ficou inalterado em fevereiro ante o mês anterior, em 1,9%.

No Brasil e em outros grandes países emergentes que não fazem parte da OCDE (China, Rússia e África do Sul), por outro lado, a inflação desacelerou em fevereiro.

No grupo das 20 maiores economias (G-20), a taxa diminuiu para 2,4% em fevereiro, de 2,6% em janeiro. Fonte: Dow Jones Newswires.

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