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Sistema tem se mantido sólido, apesar de impactos indesejáveis, diz Ilan

15:30 | 09/12/2016
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reconheceu nesta sexta-feira, 9, que as instituições financeiras não ficaram imunes à crise econômica. "Houve mais provisionamento e queda da lucratividade", citou Goldfajn, durante encontro com conselheiros do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), em São Paulo. "No entanto, o sistema tem se mantido sólido, a despeito dos impactos indesejáveis da situação econômica atual."

Goldfajn afirmou ainda que, "líquido como está, o sistema financeiro nacional estará pronto e disposto a financiar a recuperação econômica". Para ele, a queda da atividade no curto prazo "não significa que não haverá recuperação". "Veremos recuperação gradual mais adiante. As projeções de crescimento do PIB na pesquisa Focus mostram que o ano de 2017 será melhor que o ano de 2016 e o ano de 2018, melhor que o de 2017", afirmou, segundo discurso distribuído pela assessoria de imprensa.

Ao tratar sobre o que deve ser feito para a economia voltar a crescer, Goldfajn defendeu manter a perseverança e a serenidade "no caminho da eliminação dos excessos do passado e envidar todos os esforços para levar à frente as reformas na área fiscal, incluindo a PEC da Previdência".

Para Goldfajn, o resultado disso será a queda sustentável de juros e a baixa permanente da inflação. "Na parte que correspondente ao Banco Central, continuaremos a trabalhar com afinco e serenidade, inclusive para manter o sistema financeiro sólido, líquido, capitalizado e pronto para financiar a retomada econômica", completou.

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