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Crescimento do mercado de seguros pode ficar entre 9% e 11% em 2017, diz CNseg

13:30 | 09/12/2016
O mercado de seguros, sem considerar o segmento de saúde, deve acelerar o ritmo de crescimento no próximo ano, podendo ficar entre 9% e 11%, de acordo com o presidente da Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), Marcio Coriolano. "Ainda estamos fechando os números para 2017, mas esperamos que o Brasil tenha algum avanço em termos de fundamentos e recuperação no próximo ano", afirmou ele, em conversa com jornalistas, no período da tarde desta sexta-feira, 9.

Até outubro, o mercado de seguros cresceu 7,89% em relação ao mesmo período do ano passado. Diante desse desempenho, a CNseg acredita, conforme Coriolano, que o segmento deve apresentar expansão mais próxima dos 9% em 2016, centro do guidance divulgado no início do ano, de alta de 8% a 10%. "Podemos até ficar um pouco acima dos 9%", acrescentou o presidente da confederação.

Se confirmado o patamar, o mercado apresentará desaceleração ante 2015, quando o segmento, sem considerar saúde, cresceu 10,33%. Coriolano destacou que o desempenho do setor foi afetado pela crise na indústria automobilística, mas que esse efeito tende a ser minimizado pelo seguro auto popular, que permite a utilização de peças utilizadas e genéricas. O potencial, segundo ele, é de 20 milhões de veículos, com idade entre 5 anos e 20 anos.

"Esperamos que o seguro auto popular mitigue um pouco o impacto da queda das vendas de automóveis novos, possibilitando que ao menos consigamos manter os segurados dentro do mercado de seguros", acrescentou o presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), João Francisco Borges.

Além do seguro auto popular, o desempenho do setor securitário tende a continuar a ser impulsionado pelo segmento de previdência privada, em meio à reforma da aposentadoria social, e ainda novos produtos esperados há anos pelo segmento: seguro garantia para obras públicas de 30% do valor da obra, universal life, que combina seguro de vida com previdência e o potencial é de 125 milhões de beneficiários, e ainda o seguro rural diante do potencial da área com 61,5 milhões de hectares não segurados.

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