Retorno da Cteep aos leilões está relacionado à indenização a que tem direito
A indefinição ao longo dos últimos quatro anos afastou a empresa dos leilões. "Nós claramente tivemos uma redução da receita e isso nos forçou a uma adaptação da companhia a essa nova realidade, enquanto todo o processo de definição dos recursos da indenização era desenvolvido, mas efetivamente isso está chegando a bom fim e a partir de julho de 2017 a companhia começa a receber os recursos", comentou.
Ele considerou que esses valores, que segundo a companhia alcançam R$ 8,6 bilhões (atualizados), são recursos necessários para que a companhia "retome a situação que tinha no passado". "Sabemos que temos um período - que são os recursos que precisam ser usados para recompor a capacidade de sobrevivência da empresa no longo prazo, se não fizer isso, a empresa daqui a oito anos deixa de ter condições apropriadas", disse.
A companhia conquistou no leilão de hoje um lote isoladamente, que exigirá investimentos de R$ 297,8 milhões e gerará receita anual de R$ 47,2 milhões. Adicionalmente, em consórcio com a Taesa, a Cteep levou mais dois lotes.