Para economistas, crescimento chinês diminui preocupações, mas riscos aumentam
Para Julian Evans-Pritchard, do Capital Economics, "a recente recuperação é, em última análise, um dado que tem sido impulsionado pelos incentivos ao crédito e pelo boom do mercado imobiliário" e alerta que, "à medida que o impulso de estímulos de política econômica começa a se desgastar, em algum momento, no início de 2017, a economia deverá abrandar novamente".
De acordo com Liu Xuezhi, do Bank of Communications, "agora que o governo está lançando medidas de controle de propriedade, a economia tende enfrentar uma desaceleração, com a queda no investimento imobiliário prevista para 2017".
Raymond Yeung, do Banking Group da Austrália e da Nova Zelândia, acredita que o governo chinês irá atingir a meta de crescimento, entre 6,5% e 7,0% em 2016. Já Bill Adams, do PNC Financial Services Group, afirma que o rápido crescimento do país foi financiado por um déficit fiscal altamente expansionista. O economista também diz que, com a intensificação do estímulo fiscal, o incentivo ao crédito está caindo. (Victor Rezende, com informações da Dow Jones Newswires - victor.rezende@estadao.com)